O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (15) que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), seu filho, irá decidir o momento de enviar ao Senado sua indicação à embaixada do Brasil em Washington. Segundo Bolsonaro, Eduardo irá "sentir o momento" adequado porque é ele quem está conversando com os senadores.
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"Essa pergunta tem que ser feita a ele. Ele está andando no Senado, ele que vai sentir o momento para encaminhar", disse Bolsonaro, na saída do Palácio da Alvorada.
Na semana passada, os Estados Unidos deram o agrément — que na linguagem diplomática significa autorização — para que o deputado assuma a embaixada. Junto com o sinal verde dos EUA, veio uma nota de Trump, escrita à mão, dizendo que "mal pode esperar para trabalhar com Eduardo".
Nesta quinta, Bolsonaro disse que ficou "muito feliz" com a carta, mas que não irá divulgá-la por ser pessoal. "Não, não. Eu não vou ligar para ele, eu tenho essa liberdade de ligar, (para perguntar) 'posso divulgar?' Carta é uma coisa pessoal. A carta foi bacana, de próprio punho, fiquei muito feliz. Sempre quis me aproximar dos Estados Unidos, desde que era aspirante do Exército brasileiro, quando comecei a conhecer o povo americano e sua política. Queremos uma aproximação com bastante responsabilidade", explicou.
Na quarta-feira (14), Bolsonaro havia dito que sondagens do governo apontam que Eduardo Bolsonaro tem uma " vantagem apertada " no Senado, mas ressaltou que ainda não é possível garantir a vitória porque senadores que se dizem favoráveis à indicação podem faltar no dia da votação.
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"Na sondagem, sim (temos os votos), apertado, mas a gente não pode correr o risco. Eu até brinquei hoje com um colega meu, ministro, que escutei na Câmara. Aquele pessoal que é do contra, eles não faltam. E o pessoal que é favorável costuma faltar, então essa vantagem apertada não nos dá garantia", disse Bolsonaro sobre a confirmação da indicação do filho à embaixada
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