O ministro da Educação , Abraham Weintraub , foi hostilizado na noite desta segunda-feira (22) em Santarém, no Pará, onde passa férias com sua família. A assessoria de imprensa do ministério informou não ter detalhes do ocorrido.
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Em uma publicação em sua conta no Twitter, o ministro relatou que estava jantando com sua esposa e com seus três filhos quando foi cercado pelo que chamou de "os mesmos que se dizem defender os direitos humanos". Weintraub
não entrou em detalhes sobre o que aconteceu, mas disse que seus filhos choraram com o ocorrido.
Vídeos que circulam em redes sociais indicam que o incidente aconteceu em Alter do Chão, famoso destino turístico paraense.
Uma das gravações mostra Weintraub discutindo com um grupo de pessoas, que o vaiam e o xingam. A certa altura, ele grita "quem roubou o Brasil foi o Lula", e é apalpado pelos manifestantes, que gritam " Lula livre".
O ministro também discutiu com um indígena, que pediu respeito à sua terra e ao seu povo e afirmou que tentou em vão ser recebido por Weintraub — o que o ministro negou. As imagens mostram que o ministro tentou debater — ele pede o microfone que o indígena usava, mas não o recebe.
Em outro vídeo, é possível ouvir um manifestante gritando "Nem o Paulo Renato (ministro da Educação no governo de Fernando Henrique Cardoso) foi tão picareta quanto tu és".
Um turista que pediu para não se identificar contou que estava sentado bem próximo ao ministro quando a confusão aconteceu. Segundo ele, ambos estavam no restaurante chamado Do Italiano, um dos principais do local, na praça principal de Alter do Chão . O rapaz contou que os microfones estavam sendo utilizado por um casal de cantores antes da confusão. Ainda segundo o turista, o ministro levantou a filha, assustada, enquanto discutia com as pessoas ao redor.
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Ele { Weintraub } ficou chamando as pessoas de petista e falando que estavam atrapalhando o jantar de familia dele. Quando todos ao redor perceberam quem ele era, começaram a vaiar, pendindo para ele ir embora e deixar o casal voltar a trabalhar", conta o rapaz: "Ele ainda bateu boca com algumas pessoas que questionaram os cortes na educação e o fechamento de restaurante populares das universidades. Foi aí que ele foi embora rapidamente", explicou