Nos últimos dias, o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros
, tem sido alvo de diversas críticas dentro do governo, principalmente entre fortes aliados do presidente Jair Bolsonaro. Entre eles, se destacam o deputado Marco Feliciano (Podemos-SP), que disse que "porta-voz serve para proteger e não para expôr, e o vereador Carlos Bolsonaro, talvez o maior crítico de Rêgo Barros.
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Depois de criticar o porta-voz, e o próprio pai, pela realização do café da manhã semanal com jornalistas, que, segundo ele, só serve para que as frases do presidente sejam tiradas de contexto e utilizadas contra ele, Carlos Bolsonaro
voltou ao twitter para novo ataque ao 'algoz'. Desta vez, ele disse que não tem qualquer problema com a pesso, mas sim com o 'modus operandi'.
"Não critico homens mas modus operandis, me colocando sempre em situações difíceis. Quando a militância espontânea cansar de defender o Governo , que faz um bom trabalho, nada sobrará, pois sua comunicação é e pelo jeito continuará sendo ruim e então seremos massacrados pela mídia", disparou o deputado.
O recado deixa claro, mais uma vez, o descontentamento de Carlos com as posições do general Rêgo Barros , a quem critica por expôr demais a imagem do pai e do próprio governo. Além disso, ressaltou que não pretende desistir de defender o governo, mesmo com todos os problemas: "seguir até onde a força existir".
"Soma-se isso ao boicote explícito de divilgações de direita nas redes sociais e teremos um processo acelerado de enfraquecimento de informações. Não levar o exposto em consideração é algo extremamente grave, consciente ou inconscientemente. Apenas seguir até onde a força existir!", finalizou Bolsonaro .
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