Procuradores da força-tarefa Greenfield denunciaram 12 pessoas por corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica
e lavagem de dinheiro
envolvendo o Postalis, fundo de pensão
dos funcionários Correios
. As investigações apontaram que houve pagamento de propina durante o processo de aquisição de títulos imobiliários oferecidos pela empresa JHSF
Participações SA e pelo Banco Cruzeiro do Sul.
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Segundo o Ministério Público, foram pagos cerca de R$ 2,7 milhões a Alexej Predtechensky (ex-presidente do Postalis
), Ricardo Oliveira (ex-diretor financeiro), Adilson Florêncio
da Costa (ex-diretor executivo) e Nelson Luiz de Oliveira (ex-diretor dos Correios). O valor atualizado ultrapassaria os R$ 4 milhões.
Os valores recebidos indevidamente eram lavados por meio de simulação de importações de empresas de fachada, serviços de consultoria prestados por escritório de advocacia e
doação a instituição religiosa.
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O MPF informou que a denúncia que envolve o Postalis
aguarda o recebimento pela Justiça Federal. A força-tarefa pediu a condenação dos acusados e indenização no valor
correspondente a dez vezes o montante recebido a título de propina.