Janaina Paschoal comentou a divulgação de conversas atribuídas a Sergio Moro e elogiou o ex-juiz e atual ministro
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Janaina Paschoal comentou a divulgação de conversas atribuídas a Sergio Moro e elogiou o ex-juiz e atual ministro

A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL) usou o Twitter, nesta segunda-feira (8), para comentar o último vazamento de conversas, divulgadas pelo jornal  Folha de S.Paulo  e pelo site   The Intercept Brasil  entre os procuradores da Força-Tarefa da Lava Jato e o atual ministro da Justiça, Sergio Moro. De acordo com Janaina, se Moro e a Lava Jato estavam preocupados com a Venezuela, a deputada "gosta ainda mais deles".

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"Intercept ou Pavão Misterioso? Ou os dois? Sigo observando... Só digo uma coisa: se Moro e Lava Jato estavam mesmo preocupados em desmascarar a ditadura na Venezuela, ditadura financiada pelo governo petista, gosto ainda mais deles", afirmou Janaina Paschoal . A declaração da parlamentar veio um dia após o último vazamento de mensagens. 

No novo vazamento de conversas, divulgado neste domingo (7), ficou evidente que o ex-juiz teria trabalhado para expôr a corrupção no país comandado por Maduro. Desta vez, os diálogos mostram Sergio Moro articulando com procuradores para vazar dados sigilosos da delação da Odebrecht para a oposição venezuelana.

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 Ao que tudo indica, as conversas de agosto de 2017 teriam a política como motivação principal, e não jurídica. Por isso, os procuradores sabiam que teriam que 'agir nas sombras' para evitar qualquer tipo de vazamento.

Janaina, que é formada em Direito, saiu em defesa de Moro e da Lava Jato nas redes sociais. Segundo ela, a ação contra a corrupção na Venezuela é melhor que a omissão. "Ditadura é ditadura, não importa se de direita ou esquerda. Revelar os meandros do financiamento a ditaduras não constitui ilicitude", afirmou.

"Pelo contrário, constitui dever! Os líderes do petismo são diretamente responsáveis pelo que ocorreu e ocorre na Venezuela. Os omissos também!", completou a deputada.

De acordo com a matéria publicada ontem pelo jornal, nas mensagens, Moro sugere que a delação seja tornada pública e pergunta se o caso está "aqui ou na PGR", no que é respondido por Dallagnol : "Não dá para tornar público simplesmente porque violaria acordo, mas dá para enviar informação espontânea e isso torna provável que em algum lugar no caminho alguém possa tornar público".

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Antes, Deltan, atuando como coordenador da Lava Jato , o que é ilegal, já havia informado o atual ministro sobre os possíveis problemas da publicação da delação, mas ressaltado: "Haverá críticas e um preço, mas vale pagar para expor e contribuir com os venezuelanos".

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