O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), teve seu nome citado nas conversas vazadas, nesta sexta-feira (5), em reportagem da revista Veja em parceria com o site The Intercept , entre procuradores da Operação Lava Jato e o então juiz federal e atual ministro da Justiça, Sergio Moro. Segundo a revista, o ministro, que é relator da Lava Jato no STF, é definido como "nosso" por Dallagnol, o coordenador da Força-Tarefa da operação.
Segundo a revista, em um conversa registrada entre Dallagnol e seus colegas do MPF, no dia 13 de julho de 2015, o procurador teria comemorado um encontro com o ministro Edson Fachin . "Caros, conversei 45 m com o Fachin. Aha uhu o Fachin é nosso", vibrou Dallagnol. A conversa é uma das que foram divulgadas hoje, no caso que popularmente ganhou o apelido de "Vaza Jato".
Ainda segundo os novos vazamentos, Sergio Moro teria pedido, em mensagens diretas a procuradores da Força-Tarefa da Lava Jato , que provas fossem incluídas em processos que ele mesmo julgaria depois. Além disso, o ex-juiz teria mandado acelerar ou retardar operações a seu desejo e fez pressão para que determinadas delações não andassem.
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Assim, segundo a revista, o agora ministro de Bolsonaro teria ultrapassado suas funções como juiz e atuado como chefe do Ministério Público Federal (MPF).
Todas as conversas vazadas nas reportagens produzidas pelo, e em parceria com o, The Intercept ocorreram no aplicativo de mensagens Telegram . De acordo com a reportagem da Veja , os arquivos que chegaram ao site de forma anônima somam 1 milhão de mensagens e somam mais de 30 mil páginas de conteúdo
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