Tia Eron ganhou destaque na política em 2016, ao ser o voto decisivo na cassação de Eduardo Cunha, então presidente da Câmara. Anos depois, em 2019, ela assumiu a Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres, chamada pela ministra Damares Alves. Dois meses depois, foi demitida do cargo por ser “improdutiva”.
Leia também: Após demissão, Tia Eron diz que Damares acertará se buscar “fontes técnicas”
Você viu?
“Esse governo é um governo que faz as coisas da forma que ele pensa que pode, então se é rápido ou não rápido é muito relativo”, afirmou a ex-deputada à revista Marie Claire.
“Entendia que todo esse processo era muito frágil. Eu sei como funciona o Congresso, e percebi as forças que cercam a ministra. Ela tem autonomia, mas não é ministra sozinha. Tem uma força do próprio segmento de onde ela vem, que são os pastores que ela precisa atender. E a gente via ela se desdobrando para atender o pastor fulano de tal, a igreja não sei o que lá, o pasto não sei o que lá. Eu via nos olhos dela a água chegando no nariz”, declarou Tia Eron .
Leia também: Damares demite secretária por "nomeações de esquerda e improdutividade"
Sobre o seu desligamento do Ministério, Tia Eron desconversa. “Sempre digo que essa pergunta deve ser feita a quem foi motivado a fazer o desligamento, não a mim que sofreu o efeito”, afirma.
Atualmente, a Secretaria Nacional de Políticas Públicas para Mulheres é comandada por Cristiane Britto (PRB), advogada especialista em direito eleitoral.