Uma investigação da Polícia Federal (PF) aponta que a deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ) voltou a ser vítima de ameaças de morte na internet. De acordo com as informações, a polícia obteve planos para matar a parlamentar em fóruns da "deep web"
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Por conta das ameaças contra a deputada do PSOL , foram enviados três ofícios ao governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, solicitando proteção e escolta 24 horas. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi o responsável pelo envio dos dois primeiros documentos e o terceiro foi assinado bancada do PSOL no Congresso.
De acordo com a parlamentar, o governador estava ignorando os pedidos. No entanto, a assessoria de Witzel informou que a solicitação foi negada "por se tratar de um pleito na esfera federal, o gabinete concluiu que este deve ser verificado pela Polícia Federal e irá encaminhá-lo à Superintendência da PF no Estado do Rio de Janeiro”
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Nas redes sociais, Talíria Petrone se revoltou com a atitude do executivo. "Sobre a resposta de Witzel à imprensa, referente à garantia da minha segurança, explicamos que: Primeiro, não foi um pedido “da deputada”, conforme disse o governador, mas do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que reconheceu a gravidade do caso quando foi informado das ameaças", escreveu.
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"Segundo, se o pedido foi analisado pelo governo, por que a resposta só veio depois que as ameaças saíram na imprensa? Faz mais de 2 meses que Maia enviou o 1º ofício. Em se tratando da vida de uma parlamentar eleita democraticamente, a demora revela completa omissão do Estado. Terceiro, a obrigação de viabilizar a escolta é dos poderes executivos. Quando o governo do Rio nega a segurança de uma deputada, nega também o exercício pleno da democracia. Vamos, mais uma vez, oficiar Witzel e acionar o Ministério da Justiça para um diálogo sobre a questão", completou o deputada do PSOL .