Carlos Bolsonaro (PSC) discutiu com Tarcísio Motta (PSOL) no plenário
Renan Olaz/CMRJ
Carlos Bolsonaro (PSC) discutiu com Tarcísio Motta (PSOL) no plenário

Um dia depois de protagonizarem uma discussão no plenário da Câmara do Rio de Janeiro, os vereadores Carlos Bolsonaro (PSC) e Tarcísio Motta (PSOL) voltaram a bater boca. Desta vez, a briga foi pelas redes sociais.

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O vereador do PSOL iniciou os ataques ao postar o vídeo da briga desta quarta-feira (26), em que Carlos Bolsonaro diz que "respeita quem quiser" e manda o colega ir para Venezuela "fazer um regime".

"Quem não tem argumento insulta. Mas quem é professor explica", escreveu Tarcísio. Poucos minutos depois, foi a vez de Carlos responder: "Toma fofinh(x). Isso é real e não falácia! Essa não dá pra ir pra barriga, vai pra outro lugar!", escreveu o filho do presidente Jair Bolsonaro, que anexou uma matéria da TV Globo que trata de uma acusação contra uma ex-parlamentar PSOL por corrupção.


Relembre a discussão entre Carlos Bolsonaro e Tarcísio Motta

A discussão começou depois que o vereador Reimont (PT) disse que não se poderia responsabilizar o presidente pela prisão, mas que Bolsonaro precisava dar uma explicação. Carlos Bolsonaro entao pediu a palavra:

"O nome da minha família mais uma vez foi citado anteriormente por um vereador que pra mim é um vereador zero a esquerda literalmente, um vereador cabeça de balão, chamado Reimont".

Nesse momento, Tarcísio Motta gritou, pedindo respeito ao parlamentar. Foi então que Carlos Bolsonaro disparou:

Você viu?

"Respeito é o c*! Eu respeito quem eu quiser! E você tem que ir pra Venezuela fazer um regime porque está muito gordinho, tá bom? As informações chegam muito distorcidas aqui dentro"

E mais uma vez, Tarcísio se interpôs, pedindo questão de ordem. O vereador do PSC, então, retrucou: "Relaxa, fofinho! Relaxa, fofinho!"

Tarcísio, então, se levantou e reagiu à declaração de Carlos Bolsonaro:

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"Eu não vou aceitar, não vou aceitar ser chamado de fofinho, o senhor recomponha-se!", disse se dirigindo ao presidente da Câmara, Jorge Felippe (MDB), que desligou o microfone de Carlos e disse que iria retirar as palavras de baixo calão das notas da Casa.

"Se tem um vereador na minha frente que acusa meu pai, presidente da república de traficante de drogas, e o senhor vem falar pra mim que quer retirar as minhas palavras de baixo calão? Acho que o senhor não está sendo justo, com todo o respeito", respondeu o filho do presidente.

O presidente da casa, então, disse que se a expressão "traficante de drogas " foi utilizada durante a discussão, ele também iria retirá-la dos anais da Câmara.

"Eu creio que ele não seja idiota. Qualquer um aqui sabe que quando um avião presidencial parte para outro país vai antes outro avião para averguar a questão de segurança. E foi provado que o militar preso em Sevilha, Manuel Silva Rodrigues, ele não tinha qualquer cargo na Presidência. Não estava diretamente ligada à equipe do presidente. mas é claro que a esquerda vai ignorar esses fatos. Infelizmente temos aqui fanfarrões, que sobem à tribuna, sem a mínima presocupação com a verdade, somente para transformar isso aqui em um circo. Somente para provocar e não nos levar a lugar nenhum. Então deixo aqui o meu repúdio. Eu sei que aquele pessoalzinho ali vai subir, vai sapatear, vai sambar, mas o presidente Jair Bolsonaro vai continuar presidente. O ministro Sergio Moro vai continuar sendo ministro. E a esquerda vai continuar sendo detonada, como vem sendo há muito tempo nesse país, porque nos destruiu, não economicamente, mas moralmente. Em todos os sentidos. eles vão conhecer o lugar de onde eles vieram que é a latrina. Ouviu, cabeça de balão? Um abraço ao senhor", concluiu Carlos Bolsonaro .


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