O segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues é o militar que foi preso na manhã de terça-feira pela polícia espanhola, no aeroporto de Sevilha, suspeito de tráfico de drogas. Ele era tripulante do voo que transportava a equipe avançada de transporte que dava apoio à comitiva do presidente Jair Bolsonaro.
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Silva Rodrigues teria sido flagrado com 39 quilos de cocaína
divididos em 37 pacotes em sua mala, disse à AFP
uma porta-voz da força policial sevilhana. O Globo
confirmou com fontes do governo que ele deixou o país ontem.
O salário dele bruto é de R$ 7.298,10 e está lotado no Comando da Aeronáutica . Em março, ele também fez uma viagem como comissário do escalão avançado da presidência da República. Também esteve em viagens acompanhando o comandante da Aeronáutica em Buenos Aires, na Argentina, e no Chile. Procurada, a Força Aérea Brasileira ainda não se manifestou.
O segundo-sargento foi preso na manhã de terça-feira pela polícia espanhola , no aeroporto de Sevilha, suspeito de tráfico de drogas. Ele foi flagrado com 39 quilos de cocaína divididos em 37 pacotes em sua bagagem.
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A comitiva de apoio à equipe presidencial fez escala em Sevilha antes de seguir para o Japão, onde o chefe do Planalto participará da cúpula de líderes do G-20
. O avião presidencial faria escala na mesma cidade espanhola antes de seguir para o Japão, mas, após a prisão do oficial, seguiu para Portugal.
Apresentado em um tribunal nesta quarta-feira, Silva Rodrigues foi colocado em detenção provisória. Na noite desta terça-feira, Bolsonaro disse, nas redes sociais, que determinou que o Ministério da Defesa colabore com as investigações da Polícia da Espanha .
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