Na primeira vez no microfone da Câmara Municipal, Carlos Bolsonaro rebateu reclamação do vereador Jones Moura
Marcio Alves/Agencia O Globo - 24.4.19
Na primeira vez no microfone da Câmara Municipal, Carlos Bolsonaro rebateu reclamação do vereador Jones Moura

Na primeira vez em que utilizou o microfone da Câmara Municipal do Rio este ano, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) apontou “proselitismo” do vereador Jones Moura (PSD-RJ), que pedia ao vereador para reclamar com seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, sobre o fato de os guardas municipais não terem sido incluídos na reforma da Previdência como categoria com direito à aposentadoria especial.

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Na terça-feira passada, Carlos Bolsonaro recomendou, do plenário, que o colega procurasse o presidente da Câmara. "Se quiser cobrar de alguém, que cobre do Senhor Rodrigo Maia", disse o filho do presidente.

Conhecido no palácio Pedro Ernesto, sede do Legislativo carioca, como um parlamentar pouco afeito ao uso da tribuna e dos microfones da Casa, Carlos permaneceu em silêncio ao menos desde que os trabalhos legislativos foram retomados em fevereiro, após o recesso de fim de ano. Quebrou a mudez ao ouvir Jones Moura reclamar do presidente Jair Bolsonaro:

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"Os mais de 120 mil guardas municipais acreditaram tanto na família Bolsonaro, que hoje não se manifesta para incluir as guardas municipais. Por que somente excluiu as Guardas Municipais de participarem de um tratamento tão importante?", bradou Moura. "Por isso, eu quero fazer um apelo aqui, também a um dos filhos do Presidente da República que está aqui no Plenário. Vocês são os filhos. Qual é o pai que não ouve a palavra da justiça dos filhos?"

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Carlos Bolsonaro , com direito a três minutos no microfone, usou menos de dois na réplica: "Inicialmente eu concordei que houve um equívoco ao não incluir a Guarda Municipal nesse processo, passei a ele (Moura) informações que haveria parlamentares interessados em corrigir esse equívoco, mas parece que não fui ouvido. Então, se quiser cobrar de alguém, que cobre do Senhor Rodrigo Maia. E não venha aqui fazer proselitismo, dar pancada na minha cabeça."

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