O vereador no Rio de Janeiro e filho do presidente Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, usou o seu perfil no twitter para criticar o festival de rock de Belém chamado de "Facada Fest". Com a alusão ao incidente com seu pai durante a campanha eleitoral, o parlamentar entende o nome como provocativo e pediu uma ação contra.
"Tá valendo tudo nesse país da putaria da esquerda. Está na hora de agir antes que seja tarde, porque eles já mostraram ao que vieram e não têm mais vergonha alguma de esconder isso", escreveu Carlos Bolsonaro em protesto.
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O vereador não foi o primeiro político a se manifestar contra o festival. O deputado federal Éder Mauro (PSD-PA) chamou os organizadores da festa de “turma da lacrosfera teen rock in roll” e afirmou que faria um Boletim de Ocorrência contra o evento.
No cartaz, compartilhado tanto por Carlos como por Éder, aparece um palhaço morto enfiado dentro de um lápis.
Na página do evento, os organizadores admitem que o nome é provocativo, mas alegam que se trata apenas de uma "sátira" e "escárnio".
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"O Facada Fest surgiu da união de bandas autorais de rock (em especial de hardcore e punk) de Belém e região metropolitana, além de alguns coletivos de produtores e produtoras culturais independentes, todos unidos pela mesma causa: o rock raiz, o rock de protesto e de debates sociais. O nome “facada” é intencionalmente provocativo, sim, mas a nossa intenção é puramente a de tratar essa nomenclatura por abordagem de sátira e escárnio, linguagens presentes na música, literatura e arte como um todo desde sempre", explicam.
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Segundo filho do presidente, Carlos Bolsonaro é o principal defensor do pai nas redes sociais. Ele também ajudou na campanha, cuidado dos perfis durante o período eleitoral.