O governador do estado de São Paulo, João Doria, disse que o PSDB está em um novo momento e que quem discordar com essas novas diretrizes deve "pedir para sair" do partido. A declaração foi dada pelo tucano próximo a data da convenção nacional do PSDB, que acontece na próxima sexta-feira (31) e deve firmar o nome de Doria como líder da sigla.
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Doria afirmou que não há problema caso algum membro do partido não concorde com essa nova construção da sigla, já que vivemos em uma democracia. Apesar das palavras à favor de um discurso mais livre, o governador acrescentou que não há espaço para os que não concordarem.
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"O novo PSDB não apaga seus 30 anos de história. [...] Mas, a partir de agora, o partido não vai viver de história, vai fazer diferente. E aqueles que não concordam, não há problema. [...] Nós não estamos aqui construindo o novo PSDB obrigando todos a concordarem. Não há democracia por unanimidade, só ditaduras advocam unanimidade. Mas os que não concordarem peçam para sair. Tenham dignidade, tenham grandeza de defender seus interesses fora do partido", declarou durante um evento.
Segundo o governador, o partido tucano deve estar mais alinhado com o centro, sem "extrema esquerda nem extrema direita. Saia e escolha seu partido. É justo", completou, reforçando a ideia de que a frente Esquerda para Valer" comandada pelo sociólogo Fernando Guimarães dentro da sigla, precisa sair.
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Doria também falou em relação ao futuro dos acusados de corrupção. "Se alguém fez coisa errada, que pague por isso, que tenha seu julgamento e o direito de defesa pleno. Nós não vamos condenar ninguém antes. Mas peça licença, tenha grandeza, se afaste. Faça sua defesa, se for isento, volte, será bem-vindo, sera aplaudido, será abraçado. Mas enquanto, neste processo, tenha dignidade e o respeito de fazer a sua defesa na plenitude, mas fora do PSDB", pediu.