Flávio se manifestou enquanto senadores cobravam que Bolsonaro divulgue quem o está supostamente chantageando
Edilson Rodrigues/Agência Senado - 9.5.19
Flávio se manifestou enquanto senadores cobravam que Bolsonaro divulgue quem o está supostamente chantageando

O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) , filho do presidente Jair Bolsonaro, defendeu nesta terça-feira que o governo deve apostar na política e o diálogo, e elogiou seus colegas de Senado, ressaltando que eles "tem muito a contribuir com o Brasil". Apoiadores de Bolsonaro organizam para o próximo domingo uma manifestação que tem como um dos principais alvos partidos do Centrão do Congresso. 

"É um governo que está quebrando muitos paradigmas. Enfrenta resistências naturais, mudando formas de diálogo historicamente construídas. E obviamente o caminho está na política. Não tem outro. O caminho é a política, o caminho é o diálogo. Uso a palavra para dizer que aqui no Senado estou muito bem surpreendido até ao lidar com pessoas extremamente experientes, ex-presidentes, ex-governadores, senadores de vários mandatos, pessoas já calejadas, equilibradas, que tem muito a contribuir com o Brasil", afirmou Flávio durante sessão do Senado.

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Flávio se manifestou enquanto senadores cobravam que Bolsonaro divulgue quem o está supostamente chantageando e disse nunca ter recebido nenhum pedido que não fosse republicano.  

"Sou testemunha, pelo menos aqui no Senado , da vontade construtiva de grande parte dos senadores. E pelo menos nunca recebi de ninguém aqui um pedido que não fosse publicável ou que não fosse republicano", destacou.

Nesta terça, o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, afirmou que Bolsonaro decidiu não participar dos protesto. Segundo ele, o motivo da ausência é que trata-se de "uma manifestação livre e espontânea", razão pela qual o presidente "não quer associá-la ao governo".

Os  atos começaram a ser organizados nas redes sociais em apoio ao presidente na semana passada. As manifestações foram endossadas por alguns parlamentares do PSL, incluindo um dos irmãos de Flávio , o deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP), e rejeitadas por outros, como o deputado federal Luciano Bivar (PE), presidente nacional da sigla, e a deputada estadual Janaína Paschoal (SP).

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