Após cinco meses assumindo a gestão da pasta da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, a ministra Damares Alves viu a sua permanência no governo Bolsonaro ser alvo de dúvidas na manhã desta sexta-feira (3). Segundo reportagem divulgada pela revista Veja, ela teria pedido ao presidente para deixar o governo. De acordo com a reportagem, ela teria alegado estar cansada, com problemas de saúde e dizia ainda que fora ameaçada de morte.
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Ainda hoje, porém, a ministra negou que tenha a intenção de deixar o governo. Em nota ao jornal O Globo , Damares Alves afirma que não deseja abandonar o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e, em entrevista por telefone ao site Metrópoles , ela confirmou que está sofrendo de problemas de saúde, mas disse que "fica enquanto aguentar".
"Ficarei neste governo até onde a minha saúde aguentar, mas tenho tido alguns problemas de saúde", disse a ministra. Questionada sobre a reportagem da Veja , Damares disse que a saúde dela tem demandado atenção sim, mas talvez tenha sido mal interpretada em alguma das falas. "Olha, to achando que vou ficar os quatro anos inteiros", concluiu.
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Na nota enviada à imprensa, a ministra foi direta e pouco comentou o caso. "Informo que não pretendo sair do governo", diz. A assessoria da ministra, porém, confirmou que ela vem recebendo ameaças de morte.
Debilitada, Damares
tem enfrentado uma rotina estressante no comando da pasta. As ameaças de morte a fizeram abandonar sua residência, em Brasília, e a ministra
passou a morar em um hotel – cujo endereço é mantido em segredo.
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Além disso, devido às ameaças e por recomendação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), Damares Alves também não costuma antecipar a sua agenda, circula pela cidade escoltada e um segurança fica postado na entrada de sua sala durante todo o expediente.