De perfil recém-criado no Twitter, o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, amanheceu comunicativo nesta sexta-feira (5). Afinal, o ex-juiz publicou cinco tweets na manhã de hoje, todos defendendo o projeto de lei anticrime.
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"Projeto de lei anticrime. Medidas simples, diretas e eficazes para enfrentar corrupção, crime organizado e crimes violentos (porque caminham juntos). Vou explicar nesse espaço várias delas", afirma Sergio Moro .
Nas publicações seguintes, o ministro defende a sua proposta de mudança no artigo 185 do Código de Processo Penal brasileiro. A alteração torna regra a audiência por videoconferência do réu preso. De acordo com o ex-juiz, a intenção é de evitar deslocamentos desnecessários de presos aos fóruns.
"Isso tem um custo elevado e coloca nossos policiais em situação de risco", defende Moro . "O Estado de São Paulo gastou mais de 71 milhões com escoltas de presos em 2018. O Espírito Santo, mais de 13 milhões. Pernambuco, mais de 10 milhões", continua.
Segundo ele, quem já fez audiência por videoconferência, sabe que ela não tem nenhum problema. O ministro lembra que já fez muitas deles e afirma que "todos os direitos do preso, de ter o seu dia na Corte (ainda que por videoconferência), são preservados".
"O MJSP pode ajudar, com o FUNPEN, a equipar presídios com aparelhos de videoconferência. Precisamos mudar a lei para ajudar os juízes em suas decisões. Simples assim", diz. "Essa é uma das medidas propostas no projeto anticrime. Falo de outras depois", afirmou o ministro.
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Sergio Moro criou o seu perfil oficial no Twitter nesta quinta-feira (4). Ele avisou, nas primeiras publicações, que usaria a página, principalmente, para defender o projeto de lei anticrime. Em um dia na rede, Moro já tem mais de 400 mil seguidores.