O presidente Jair Bolsonaro terá agenda cheia nesta quinta-feira (4). Ao todo, serão seis reuniões com presidentes de seis partidos diferentes, mas com um único objetivo: articular em busca de apoio para a provação da reforma da Previdência no Congresso Nacional.
Segundo informe da agenda do Palácio do Planalto, o primeiro encontro de Bolsonaro será com o Deputado Marcos Pereira, Presidente Nacional do PRB e Primeiro Vice-Presidente da Câmara dos Deputados às 08h30.
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Na sequência, será a vez de uma comitiva do PSD, formada pelo presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, pelos senadores Otto Alencar (PSD/BA) e Arolde de Oliveira (PSD/RJ), além dos deputados André de Paula (PSD/PE) e Diego Andrade (PSD/MG).
Presidente Nacional do PSDB, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin também será recebido pelo presidente, assim como o senador Ciro Nogueira (PP/PI), Presidente Nacional do PP.
Por fim, Bolsonaro terá reuniões com Ronaldo Caiado, Governador do Estado de Goiás, e ACM Neto, Prefeito Municipal de Salvador e Presidente Nacional do DEM, e fecha o dia em encontro com Romero Jucá, Presidente Nacional do MDB em exercício.
Todas as reuniões devem contar com a presença de Onyx Lorenzoni , Ministro-Chefe da Casa Civil da Presidência da República e principal articulador do Governo. Este será um primeiro passo de Bolsonaro na busca por apoio, algo que deve continuar na próxima semana, com novas reuniões e articulações com líderes de outras cinco siglas .
Agenda de Bolsonaro
- 08h30 - Deputado Marcos Pereira, Presidente Nacional do PRB
- 09h00 - Gilberto Kassab, Presidente Nacional do PSD
- 10h00 - Geraldo Alckmin, Presidente Nacional do PSDB
- 10h30 - Senador Ciro Nogueira (PP/PI), Presidente Nacional do PP
- 12h00 - ACM Neto, Prefeito Municipal de Salvador e Presidente Nacional do DEM
- 16h30 - Romero Jucá, Presidente Nacional do MDB em exercício
Foco na Previdência
Antes de retornar ao Brasil, após viagem de quatro dias em Israel, Bolsonaro afirmou que o foco do Governo agora seria total na aprovação da reforma da Previdência .
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" Vamos jogar pesado na Previdência , porque é um marco. Se der tudo certo, tem tudo para fazer o Brasil decolar", afirmou o presidente. Apesar da postura, afirmou que o Congresso é soberano e pode fazer "polimentos" no projeto.
“O deputado, na ponta da linha, sabe onde calo aperta. A boa Previdência é a que passa. Quem vai bater o pênalti é Câmara, e depois Senado. Gostaria que passasse como chegou. Mas não existe projeto que não tem mudança, é coisa rara de acontecer”, finalizou Bolsonaro .