Jair Bolsonaro já se reuniu outras sete vezes com ministros desde início do governo
Marcos Corrêa/PR
Jair Bolsonaro já se reuniu outras sete vezes com ministros desde início do governo

O presidente Jair Bolsonaro comanda na tarde desta terça-feira (26) a 8ª reunião do Conselho de Governo, no Palácio do Planalto. Bolsonaro vai reunir os ministros para tratar dos principais assuntos da gestão.

No início do governo, Jair Bolsonaro afirmou que a ideia do novo governo é que a reunião ministerial  seja um ato recorrente durante os quatro anos. A justificativa é manter a transparência não só com a população, mas também entre os integrantes do Planalto.

Entre os temas a serem debatidos nesta terça entre Bolsonaro e os ministros, a expectativa é que a proposta de emenda à Constituição da reforma da Previdência (PEC 6/19) receba atenção especial. O governo pretende aprovar o texto ainda no primeiro semestre deste ano, mas a articulação tem encontrado algumas dificuldades.

O plano do presidente para a aprovação é fortalecer duas frentes de comunicação sobre a reforma, uma voltada especificamente para parlamentares e outra para a opinião pública em geral. Por enquanto, Bolsonaro tem falado pouco sobre a reforma da Previdência.

Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),  trocaram farpas ao longo da última semana e no final de semana. Maia assumiu a liderança da articulação da votação da reforma e questiona a ausência do governo na tramitação.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, não participará da reunião dos ministros de hoje justamente porque estará na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara discutindo a proposta com parlamentares.

Os deputados querem que o ministro esclareça alguns pontos da medida , a reforma previdenciária dos militares, a reestruturação da carreira das Forças Armadas e a necessidade de mudança do sistema de Previdência Social do país.

A votação na CCJ é a primeira fase de tramitação do texto de Jair Bolsonaro no Legislativo. Até agora, no entanto, o presidente da Comissão, Felipe Francischini (PSL-RJ), não escolheu um relator para a proposta. Francischini decidiu adiar a indicação do relator até que o cenário político esteja mais favorável para a aprovação da reforma no âmbito da comissão. A previsão é que o nome seja indicado até quinta-feira (28).

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