Nesta terça-feira (08), Jair Bolsonaro comandou, no Planalto, a segunda reunião ministerial desde que tomou posse como presidente da República. Durante três horas, os ministros apresentaram os primeiros números de cada pasta e trouxeram ações que pretendem fazer nos próximos meses para o conhecimento de Bolsonaro. O encontro faz parte do plano de governo apresentado ainda durante a transição.
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Jair Bolsonaro ouviu, na reunião ministerial, cada um dos auxiliares sobre os planos para os primeiros meses de governo. Os ministros apresentaram, de forma sucinta, um panorama sobre cada área e as ações que irão implementar a partir de agora.
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, disse que o primeiro escalão não tratou sobre detalhes da reforma da Previdência, mas informou que o texto continua em estudo. A tendência, segundo ele, é que o governo escolha as melhores formas de fazer com que a mudança legislativa ocorra.
“Continua aquela teoria de que as idades têm que ser viáveis para ter possibilidade de [o texto] ser aprovado”, disse.
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O encontro durou cerca de três horas e foi realizado na Sala de Reuniões do 3º andar do Palácio do Planalto. De acordo com o general, o grupo deu continuidade ao trabalho feito há cinco dias, no primeiro encontro ministerial.
O primeiro encontro comandado por Bolsonaro ocorreu no último dia 3, também no Palácio do Planalto, quando o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, defendeu a redução de gastos, corte de pessoal e a busca por diálogo com a oposição e o Congresso Nacional.
“Em menos de duas semanas de governo, mais uma reunião para ouvir cada um dos ministro s sobre os planos, propostas de enxugamento das pastas e medidas de rápida implementação. Nosso País não pode mais esperar. Logo, novidades na linha que o brasileiro sempre exigiu”, publicou o presidente, na manhã desta terça-feira.
A ideia do novo governo é que a reunião ministerial seja um ato recorrente durante os quatro anos. A justificativa é manter a transparência não só com a população, mas também entre os integrantes do Planalto.
*Com informações da Agência Brasil