A aprovação do governo do presidente Jair Bolsonaro caiu pelo segundo mês seguido, de acordo com a pesquisa Ibope. O levantamento feito entre os dias 16 e 19 de março, após uma semana recheada de polêmicas e a visita aos Estados Unidos , aponta que 34% da população avaliam o presidente como “ótimo” ou “bom”.
A mesma parcela (34%) considera a gestão como regular e praticamente um quarto (24%) como ruim ou péssima. Aqueles que não sabem ou não respondem à pergunta somam 8%. Em comparação com as duas últimas pesquisas Ibope , a avaliação positiva do governo caiu 15 pontos percentuais enquanto avaliação ruim ou péssima aumentou 13 pontos percentuais.
O levantamento também aponta queda na aprovação da forma como Bolsonaro vem governando. São 51% os que aprovam, ao passo que 38% desaprovam e 10% não sabem ou preferem não opinar.
Outro índice que tem caído é o de confiança no presidente Jair Bolsonaro . Quase metade (49%) da população declara confiar no presidente, contra 44% que não confiam e 6% que não sabem ou preferem não responder.
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Comparando com os estudos anteriores, em janeiro a maioria (62%) afirmava confiar no presidente ante 30% que não confiavam. Em fevereiro, os percentuais eram 55% e 38%, respectivamente. Desse modo, a queda da confiança entre janeiro e março é de 13 pontos percentuais e o crescimento dos que não confiam é de 14 pontos percentuais.
A desaprovação do presidente
é mais expressiva entre os que vivem na região Nordeste (49%), segmento que registra maior crescimento, dado que 25% desaprovavam a administração em janeiro, 44% em fevereiro e agora, em março, 49%, ou seja, 24 pontos percentuais entre a primeira e a terceira pesquisa. Além disso, também é alta a desaprovação nos municípios com mais de 500 mil habitantes (44%).
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Considerando os resultados de pesquisas de avaliação da administração do Ibope dos últimos presidentes eleitos, realizadas também no mesmo período de governo, observa-se que a avaliação positiva de Jair Bolsonaro é inferior àquelas registradas para Fernando Henrique Cardoso (1º mandato), Lula (1º e 2º mandato) e Dilma Rousseff (1º mandato). No entanto, ela é mais expressiva do que as de Fernando Henrique Cardoso e Dilma Rousseff no início do segundo mandato.