Sérgio Moro comentou a prisão de dois suspeitos no assassinato de Marielle
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Sérgio Moro comentou a prisão de dois suspeitos no assassinato de Marielle

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, comentou nesta terça-feira (12), a  prisão dos dois suspeitos de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Gomes. Moro afirmou que a Polícia Federal continuará contribuindo "com todos os meios necessários" contra as tentativas de obstrução do caso. 

“Sobre o caso Marielle Franco e Anderson Gomes, o Ministério da Justiça e Segurança Pública espera que as prisões e buscas realizadas na presente data representem mais um passo para a elucidação completa deste grave crime e para que todos os responsáveis sejam levados à Justiça”, afirmou o ministro. 

“A Polícia Federal tem contribuído e continuará contribuindo com todos os meios necessários para as investigações do crime e das tentativas de obstrui-las", completou Moro

Na manhã desta terça, em uma operação conjunta do Ministério Público e da Polícia Civil do Rio de Janeiro, chamada Operação Lume, dois suspeitos de matar a vereadora e seu motorista foram presos: Ronie Lessa, um policial militar reformado, e Élcio Vieira de Queiroz, ex-PM expulso da corporação. 

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Lessa teria sido o autor dos disparos de arma de fogo e Élcio, o condutor do veículo usado na execução. De acordo com o jornal  O Globo  , Ronnie Lessa é temido pelos colegas, mesmo depois de aposentar a farda, e exímio atirador. Ele foi vítima de uma tocaia em 28 de abril, um mês depois da morte de Marielle. Há a suspeita de que alguém tentou matá-lo como queima de arquivo.

De acordo com o MP, o crime contra a vereadora e seu motorista foi planejado nos três meses que antecederam os assassinatos. Além disso, hoje, Ronie Lessa e Élcio de Queiroz deixavam suas casas simultaneamente às 4h30 da manhã. Por causa disso, a operação foi antecipada e eles, presos. Algumas fontes na Polícia Civil acreditam que eles saáam de casa todos os dias a esse horário para não serem presos.

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Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nos endereços ligados aos policiais, onde foram encontrados documentos, celulares, computadores, armas e munições. A investigação, agora, continua com foco nos mandantes do assassinato de Marielle

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