Agentes da Polícia Federal cumprem, na manhã desta quinta-feira (21), no Rio de Janeiro, oito mandados de busca e apreensão para apurar supostas tentativas de prejudicar as investigações a respeito dos homicídios da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, ocorridos em março de 2018.
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A apuração é sigilosa e os mandados foram autorizados pela Justiça. De acordo com a corporação, tudo começou em novembro do ano passado, depois da polícia receber denúncias de que agentes do estado estariam agindo para prejudicar as investigações do caso Marielle Franco , que está a cargo da Delegacia de Homicídios da capital, da Polícia Civil.
De acordo com a PF, os agentes federais não estão apurando a autoria ou a motivação dos assassinatos, já que isso é responsabilidade da Polícia Civil. A PF informou que não vai se manifestar sobre sua investigação até que ela seja concluída
Marielle e Anderson Gomes foram executados a tiros, quando estavam saindo de um evento político-cultural, no bairro de Estácio, no centro do Rio de Janeiro, no dia 14 de março do ano passado.
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Para a viúva da vereadora, Mônica Benício, parentes, amigos e ativistas, o crime teve viés político. Também por isso, independentemente das investigações, essas pessoas preservam as bandeiras de Marielle e suas propostas em defesa de ações para a inclusão das mulheres, negros e do público LGBT.
Quase um ano após o assassinato , uma operação do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), com o apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil prendeu ao menos cinco suspeitos de envolvimento na morte da parlamentar e do motorista.
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Porém, apesar das prisões, o caso Marielle Franco segue sem solução. Espera-se que, com a operação deflagrada nesta quinta-feira, as investigações prossigam e se concluam antes do caso fazer aniversário.
* Com informações da Agência Brasil.