Bolsonaro comentou a prisão dos dois suspeitos no assassinado de Marielle Franco
Divulgação/Planalto
Bolsonaro comentou a prisão dos dois suspeitos no assassinado de Marielle Franco

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, nesta terça-feira (12), que espera que as investigações tenham descoberto quem foram os executores e os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol). A declaração ocorreu após a prisão de  dois PMs presos hoje por envolvimento no caso. 

"Espero que realmente a apuração tenha chegado de fato a quem foram os executores, se é que foram eles, e a quem mandou matar", disse Bolsonaro  em entrevista coletiva. Ele afirmou que acredita ser possível ter havido um mandante na morte da vereadora.

"Eu conheci a Marielle depois que ela foi assassinada, não conhecia ela apesar dela ser vereadora lá com o meu filho no Rio de Janeiro", completou. Quando questionado se havia ficado surpreso com o envolvimento de policiais no caso, o presidente não respondeu. Apesar disso, disse que não acredita que existam crises impossíveis de serem solucionadas. 

"E também estou interessado em saber quem mandou me matar", ressaltou o presidente, falando sobre a facada contra ele no evento de campanha em Juiz de Fora, em setembro do ano passado.

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Após a prisão de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz nesta manhã – ambos suspeitos de serem os responsáveis pela execução de Marielle –  uma foto do presidente ao lado de um deles circulou nas redes sociais e causou polêmica. 

Questionado a respeito disso, o presidente respondeu que tem "milhares de fotos com milhares de policiais civis e militares do Brasil todo". Um dos envolvidos também mora no mesmo condomínio que ele.

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), deu entrevista coletiva hoje e também afirmou que a prisão dos ex-policiais “é uma resposta importante” . Ele ainda considerou que os envolvidos possam fazer um acordo de delação premiada para que se chegue aos mandantes do assassinato da vereadora.

Na época da morte de Marielle, Bolsonaro era pré-candidato à Presidência e informou, por meio de sua assessoria, que não falaria sobre o caso "porque sua opinião seria polêmica demais".

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