Em conselho da ONU, Damares Alves diz que Brasil se preocupa com violações aos direitos humanos na Venezuela
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Em conselho da ONU, Damares Alves diz que Brasil se preocupa com violações aos direitos humanos na Venezuela

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do governo Bolsonaro, Damares Alves, disse em discurso nesta segunda-feira (25) que o Brasil se preocupa com as "persistentes violações de direitos humanos" ocorridas na Venezuela. A declaração de Damares foi dada em pleno conselho da Organização Mundial das Nações Unidas (ONU). 

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"Não poderia deixar de expressar a preocupação do governo brasileiro com as persistentes e sérias violações de direitos humanos cometidas pelo regime ilegítimo do ditador Nicolás Maduro", disse Damares Alves , neste que foi o seu primeiro compromisso internacional desde que assumiu o cargo ministerial. O Conselho de Direitos Humanos da ONU se reuniu em Genebra, na Suíça. 

O discurso da ministra durou cerca de 15 minutos e contou também com citações a respeito da tragédia de Brumadinho – o rompimento de uma barragem da Vale, que completa um mês nesta segunda-feira. "Como demonstrou a recente tragédia em Brumadinho, a ação ou omissão de empresas pode ter consequências concretas sobre os direitos humanos, notadamente o direito à vida", disse ela.

Ainda sobre a Venezuela , Damares chamou o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro de ilegítimo e disse que o Brasil "apela à comunidade internacional a somar-se ao esforço de libertação da Venezuela, reconhecendo o governo legítimo de Guaidó e exigindo o fim da violência das forças do regime contra sua própria população". 

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Depois de ter decidido fechar a fronteira do país com o Brasil, Maduro protagonizou, durante o último fim de semana, uma série de confrontos. A Força Nacional chavista entrou em conflito com comunidades de venezuelanos, deixando mortos e feridos, inclusive próximo ao território brasileiro. 

A declaração de Damares, porém, não é a primeira oficial do Brasil sobre a Venezuela. Afinal, no domingo (24), o Itamaraty já havia, por meio de nota, condenado "os atos de violência perpetrados pelo regime ilegítimo do ditador Nicolás Maduro".

Por fim, em seu discurso, Damares  listou ações que, segundo ela, serão prioridade durante a sua gestão do ministério no Brasil. "O Brasil continuará, senhoras e senhores, plenamente engajado com o sistema internacional de direitos humanos", disse a ministra.

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Contrária ao aborto, ela não chegou a citar a palavra, mas afirmou que defende a vida "desde a concepção". "Defenderemos tenazmente o pleno exercício por todos do direito à vida desde a concepção e à segurança da pessoa", concluiu Damares Alves .

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