O presidente Jair Bolsonaro teve a sonda e dreno retirados após apresentar melhora
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O presidente Jair Bolsonaro teve a sonda e dreno retirados após apresentar melhora

Jair Bolsonaro teve uma melhora considerável e os médicos retiraram o dreno e a sonda nasogástrica do presidente nesta sexta-feira (8). O porta-voz da presidência da República, General Otávio Rêgo Barros, deu detalhes sobre o boletim médico. De acordo com ele, o presidente recebeu a visita de um dos filhos, Eduardo Bolsonaro e receberá, ainda nesta sexta, o ministro Tarcísio Gomes de Freitas, da Infraestrutura. O presidente deverá assinar dois decretos.

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Além da retirada da sonda e do dreno, Bolsonaro também não apresentou mais o quadro de pneumonia. O boletim oficial diz que o presidente "Apresentou boa evolução clínica nas últimas 24 horas, continua estável, afebril e sem dor. Não tem disfunções orgânicas e houve melhora dos exames laboratoriais. O dreno colocado no seu abdome, há quatro dias, foi retirado hoje pela equipe da radiologia intervencionista."

Devido à melhora do quadro intestinal e boa aceitação da dieta líquida, a sonda nasogástrica foi retirada. Permanece com os antibióticos e nutrição parenteral. Estão sendo mantidas as medidas de prevenção de trombose venosa, sendo realizados exercícios respiratórios, de fortalecimento muscular e períodos de caminhada fora do quarto.

Os médicos do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista, onde o presidente está internado, introduziram durante a última noite, um caldo de carne na alimentação de Bolsonaro,  que até então ele vinha tomando apenas água. No entanto, ainda não se trata de evolução para a dieta pastosa, pois o caldo era líquido. 

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Mais cedo, Bolsonaro foi às redes sociais e comemorou o fato de ter voltado a se alimentar. "Nas últimas horas tive o prazer de voltar a comer. Ontem pela noite um caldo de carne e hoje uma boa gelatina", escreveu o presidente .


O presidente ainda não sabe quando terá alta do  Hospital Albert Einstein , onde fez uma cirurgia para retirada da bolsa de colostomia e reconstrução do trânsito intestinal após sofrer um atentado a facada durante um comício na cidade de Juiz de Fora (MG), em setembro do ano passado. Esse foi o terceiro procedimento pelo qual o capitão reformado passou após o ataque.

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Bolsonaro   foi internado no dia 27 de janeiro e passou pela cirurgia no dia seguinte. A expectativa era que ele deixasse o hospital em dez dias. No entanto, a recuperação tem sido mais demorada. O presidente está utilizando uma sonda nasogástrica e um dreno no abdômen. Uma nova possível data de alta não foi estipulada pelos médicos.

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