O quadro de Jair Bolsonaro evolui bem após a cirurgia de retirada da bolsa de colostomia e reconstrução do trânsito instestinal, diz a assessoria da Presidência da República. Internado no Hospital Albert Einstein, o presidente já está no quarto e começou a se exercitar com a ajuda de fisioterapeutas.
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No entanto, Bolsonaro
precisou desmarcar uma reunião que teria com três ministros na tarde desta quinta-feira (31). Ele recebeu ordens médicas para evitar falar devido à possibilidade de que gases entrem em sua cavidade abdominal, o que poderia provocar dores e dificuldade na cicatrização.
Ontem, o vice-presidente Hamilton Mourão
havia informado que o presidente se encontraria com os ministros do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e de Minas e Energia, Bento Albuquerque. O assunto seria o desastre causado pelo rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte.
Nessa quarta-feira (30), Bolsonaro reassumiu o exercício da Presidência, mas não recebeu autoridades, nem despachou. Segundo a agenda oficial divulgada à imprensa, hoje está previsto o início dos despachos às 13h30. O Hospital Albert Einstein também limitou a publicação de boletins médicos a um por dia, sempre no fim da tarde.
Segundo o da Presidência da República, Otavio do Rêgo Barros , assim que houver liberação médica, Bolsonaro poderá falar novamente para exercer suas funções na presidência. A previsão de alta é de 10 dias após a cirurgia. No entanto, ainda não há garantia de alta para o capitão da reserva. As visitas também estão sendo restringidas.
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Por enquanto, o presidente fará despachos através de bilhetes em seu gabinete improvisado dentro do quarto da hospital. Ainda segundo o porta-voz, o presidente tem se comunicado com ministros por meio de videoconferência quando necessário. Desde que reassumiu o posto, no final da manhã da quarta-feira, Bolsonaro ainda não despachou.
O presidente se recupera de um procedimento que durou cerca de sete horas. Essa foi a terceira cirurgia pela qual Bolsonaro passou desde que sofreu um atentado a faca durante um comício na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais, durante a campanha