O presidente Jair Bolsonaro (PSL) comentou nesta segunda-feira (14) sua viagem ao Fórum Econômico Mundial, em Davos , marcada para a semana que vem. Dizendo-se "confiante e feliz" com a viagem, o capitão da reserva apontou como objetivo "apresentar a líderes do mundo todo um Brasil diferente, livre das amarras ideológicas e corrupção generalizada".
"Mostrarei nosso desejo de fazer comércio com o mundo todo, prezando pela liberdade econômica, acordos bilaterais e saúde fiscal. Com esses pilares, o Brasil caminhará na direção do pleno emprego e da prosperidade. Espero trazer boas experiências e avanços ao nosso país!", escreveu Jair Bolsonaro em sua conta no Twitter.
A ida a Davos
representará a primeira viagem oficial de Bolsonaro como presidente da República. O evento levou o presidente a adiar a nova cirurgia para retirada da bolsa de colostomia utilizada desde setembro, em razão do ataque a faca sofrido durante a campanha eleitoral em Juiz de Fora (MG). O novo procedimento cirúrgico está previsto para o dia 28.
Bolsonaro será acompanhado na viagem pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que pretende erguer a bandeira do combate à corrupção para transmitir a imagem de que o governo está criando um ambiente seguro para investimentos internos.
O Fórum Econômico Mundial será realizado entre os dias 22 e 25, na Suíça, e terá nesta edição o tema "Globalização 4.0: Moldando uma arquitetura global na era da quarta revolução industrial".
Cerca de 250 autoridades do G20, o grupo que reúne as 20 principais economias do mundo e de outros países, estarão reunidas para discutir assuntos econômicos de interesse mútuo. A principal ausência será o presidente norte-americano Donald Trump , que se encontra enrolado com a paralisação do governo dos Estados Unidos (que já é a maior da história) devido a impasse para a construção de um muro na fronteira com o México.
Além dos líderes mundiais, devem comparecer ao fórum representantes de mais 1 mil empresas internacionais, além de organizações não-governamentais e entidades estrangeiras. Serão quatro dias de reuniões destinadas a discutir questões relativas a economia, segurança na internet, geopolítica, cultura e indústria.
No período em que Jair Bolsonaro estiver ausente para a viagem internacional, a Presidência da República será ocupada, pela primeira vez, pelo vice, o general Hamilton Mourão (PRTB).
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*Com informações da Agência Brasil