Eduardo Bolsonaro criticou os livros didáticos brasileiros
Wilson Dias/ Agência Brasil
Eduardo Bolsonaro criticou os livros didáticos brasileiros


Um dia após o ministro da Educação Ricardo Vélez Rodríguez decidir anular o edital que permitia erros e a falta da exigência de referências bibliográficas em livros didáticos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro usou o seu twitter para criticar as atuais obras escolares. Nesta quinta-feira (10), o filho do presidente escreveu que os livros colocam “assassinos como heróis e militares como facínoras”.

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 “Um povo sem memória é um povo sem cultura, fraco. Se continuarmos no nosso marasmo os livros escolares seguirão botando assassinos como heróis e militares como facínoras. Não. Nossos heróis não morreram de overdose, morreram em combate e isso precisa ser respeitado”, escreveu Eduardo Bolsonaro .

O post foi feito minutos após o deputado criticar os que dizem que ele segue rebatendo o PT mesmo após a eleição. Na sua visão, muitos reclamam do que aconteceu ano passado, mas se esquecem que desde 1985 os militares são alvos.

“Tem gente me dizendo para eu parar de bater no PT porque a eleição já passou e fazem dois anos q Dilma saiu. Sério?! Os militares saíram em 1985 e até hoje vejo matérias na imprensa mentido sobre o que foi aquele período, só para enaltecer a PTzada”, opinou.

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Na quarta-feira (9), o governo Bolsonaro recebeu críticas por aprovar um edital que permitia erros em livros didáticos. Horas depois, o  MEC emitiu uma nota afirmando que o documento estava anulado e que a autorização para o edital vinha da gestão anterior do Ministério da Educação.

“O  MEC  reitera o compromisso com a educação de forma igualitária para toda a população brasileira e desmente qualquer informação de que o Governo Bolsonaro ou o ministro Ricardo Vélez decidiram retirar trechos que tratavam sobre correção de erros nas publicações, violência contra a mulher, publicidade e quilombolas de forma proposital", diz a nota. 

Líder do PSL na Câmara, Eduardo Bolsonaro foi reeleito nas eleições de 2018 sendo o deputado com mais votos na história do País. Seu irmão Flávio também conseguiu se eleger, mas ao Senado, pelo Rio de Janeiro.

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