Rodrigo Maia declarou que vai aguardar a proposta ser encaminhada para a Câmara
REPRODUÇÃO/AGÊNCIA BRASIL
Rodrigo Maia declarou que vai aguardar a proposta ser encaminhada para a Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta sexta-feira (4), em São Paulo, que “todos morrerão” se a reforma da Previdência não for aprovada. O deputado defendeu ainda uma “uma grande pactuação entre o governo federal, entre os governadores e os prefeitos”.

"A gente precisa ter. Todos morrerão juntos se a reforma da Previdência a nível nacional não for aprovada. Essa é a agenda que deve nos nortear desde já e pelos próximos seis meses. O Brasil não pode esperar", disse Rodrigo Maia .

Em entrevista coletiva após se reunir com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), Maia afirmou que, caso o governo proponha uma diminuição na idade mínima para aposentadoria, a regra de transição deve ser extinta. Na versão atual da reforma que tramita na Câmara, a proposta permite que algumas pessoas se aposentem antes da idade mínima estabelecida.

Na quinta-feira (3), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que o governo pretende estabelecer de forma gradativa  idade mínima para aposentadoria de 62 anos para homens e 57 para mulheres.

Segundo Maia, ele vai aguardar a proposta ser encaminhada para a Câmara. "Vou aguardar a proposta final, não vou ficar tratando de partes, mas o que temos que entender é que a expectativa de vida no Brasil já passou dos 74 anos e vai continuar crescendo. Qual é a idade? Não sei. Mas acho que, se for reduzir em relação aos 65 anos, então não pode ter transição. Idade mínima menor, sem transição. Pode ser uma alternativa 60 anos sem transição", afirmou.

O deputado defendeu ainda que a aprovação do projeto é essencial para a retomada do crescimento do país. "Ou nós organizamos as despesas do governo federal ou o Brasil não tem saída para voltar a gerar emprego", afirmou.

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João Doria concordou com Rodrigo Maia e também afirmou que a aprovação da reforma é uma das prioridades do governo de São Paulo. "Entendemos que é fundamental já no início do processo legislativo que o Congresso possa deliberar e votar. A bancada de São Paulo [do PSDB] e a base aliada já está orientada fortemente a votar a favor da reforma", disse.

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