Bolsonaro afirmou que a reforma da Previdência em seu governo poderá ser aprovada em diferentes fases
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Bolsonaro afirmou que a reforma da Previdência em seu governo poderá ser aprovada em diferentes fases

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que a  reforma da Previdência será votada no Congresso o "mais rápido possível", ainda nos seis primeiros meses do seu governo. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (5) após um encontro e solenidade no Exército onde recebeu uma medalha.

"O mais rápido possível, né? No primeiro mês é impossível. Nos primeiros seis meses com toda certeza o Congresso começará a votar estas propostas", disse Jair Bolsonaro sobre a votação da reforma da Previdência .

Segundo o presidente eleito, o ponto inicial da reforma será a idade mínima para aposentadoria. "O que mais interessa é idade mínima. Pode mudar ate lá. Não significa que houve recuo, mas sim negociação", disse.

Ele reforçou a importância da reforma. "Se nós continuarmos sem fazer reforma, daqui a pouco estaremos como a Grécia", afirmou.

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Nesta terça-feira (4), Bolsonaro afirmou que a reforma em seu governo poderá ser aprovada em diferentes fases. Segundo ele, há uma "forte tendência" de começar a votação pela idade mínima. "É menos difícil de aprovar", afirmou.

"Não adianta você ter uma proposta ideal que vai ficar na Câmara ou no Senado . Acho que o prejuízo será muito grande. Então, a ideia é por aí, começar pela idade, atacar os privilégios e tocar essa pauta pra frente. [O déficit da] previdência realmente é uma realidade. Cresce ano após ano, e não podemos deixar o Brasil chegar a uma situação como a da Grécia para tomar providência", disse.

Ele falou que deverá manter a proposta do atual governo, que é a de uma idade mínima para a aposentadoria de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres.

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Também nesta quinta-feira, o presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado fez um alerta sobre a importância das reformas. Segundo o presidente do BC, a inflação baixa e os juros básicos, taxa Selic, no menor nível histórico, relevantes para o crescimento da economia, só vão se manter no médio e longo prazo se forem aprovadas reformas como a reforma da Previdência

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