O presidente nacional do PSL, o deputado federal Luciano Bivar (PE), reuniu-se com o atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e anunciou que o partido apoiará sua reeleição neste ano. As informações são do jornal O Estado de São Paulo .
Leia também: Deputados do PSL procuram Rodrigo Maia para discutir vagas na Câmara
Em troca, Maia prometeu que dará a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e a segunda vice-presidência da Câmara ao PSL. "Maia se comprometeu a apoiar as pautas do governo Bolsonaro. O PSL vai ganhar o espaço que merece devido ao tamanho de sua bancada" disse Luciano Bivar .
Segundo o presidente do PSL, os nomes que ocuparão as comissões ainda não foram definidos. Com o apoio da bancada, que elegeu 52 deputados, Maia se torna o favorito para a disputa pelo comando da Casa, contando também com o apoio de partidos de esquerda e do "centrão".
Recentemente, Rodrigo Maia reforçou que, se reeleito, sua agenda dos próximos dois anos dará prioridade à economia, em especial a reforma da Previdência, que já vem discutindo com Paulo Guedes, ministro da Economia.
No início de dezembro, um dos filhos do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro afirmou que o partido não apoiaria Maia para a reeleição e que o PSL teria "outras preferências". "Seria muito melhor Maia do que alguém do PT no comando da casa, pode ter certeza disso, tanto que ele coloca adiante pautas como a comissão da escola sem partido, desarmamento, mas existem outras preferências", afirmou.
Nas eleições de outubro, o presidente da Câmara declarou apoio a Bolsonaro e disse que votou nele por concordar integralmente com as propostas do ministro de Paulo Guedes. Ele também afirmou que votaria a favor do Estatuto do Desarmamento, uma das principais bandeiras do presidente durante a campanha.
Leia também: Choro de Bolsonaro e Temer nos bastidores: confira imagens que marcaram a posse
O atual líder do PSL, Luciano Bivar , assumiu poucas horas depois da vitória de Bolsonaro. Ele já comandava o partido antes, mas deixou a presidência em março, dando lugar a Gustavo Bebbiano, um dos braços direitos do capitão reformado e e que agora assume a Secretaria Geral da Presidência.