O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), disse, em entrevista ao jornal O Globo , que votou no presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), por concordar integralmente com a agenda liberal do economista Paulo Guedes, futuro ministro da Fazenda. Maia afirmou ainda que a agenda econômica de Bolsonaro terá seu apoio e que votará a favor da flexibilização do Estatuto do Desarmamento.
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“Votei no Bolsonaro pela agenda econômica dele. Tenho muita convergência com os caminhos que estão sendo propostos pelo Paulo Guedes. Se essa for a agenda do governo no Parlamento, terá sempre o meu apoio”, declarou, sobre agenda econômica de Bolsonaro .
Rodrigo Maia também disse que votará a favor da flexibilização do Estatuto do Desarmamento, uma das propostas do presidente eleito. Segundo ele, há consenso para ampliar as restrições ao porte de armas e tirar da Polícia Federal a decisão de liberar ou não a licença.
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“Hoje, no campo, o fazendeiro pode ter a posse de arma na sua propriedade. Mas ele não pode andar em nenhum ambiente no entorno porque não tem o porte. Isso restringe muito a proteção pessoal do produtor rural em relação até à entrada de animais. Só tem que ter cuidado para não virar uma milícia armada. Mas não é uma agenda para a semana que vem, não tem data marcada”, ressaltou.
Em relação à Reforma da Previdência, o presidente da Câmara disse que "com certeza o novo governo terá forças para aprovar as reformas que propôs na eleição". “Eu não conheço a proposta do Onyx [Lorenzoni, deputado pelo DEM e futuro ministro da Casa Civil]. Temos duas questões a serem resolvidas: o estoque, que são as pessoas que já estão no sistema, e os novos. Um governo eleito como esse tem sempre força para aprovar suas matérias.” completou.
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Rodrigo Maia, que é candidato a reeleição na Câmara, declarou que votou por apoio a agenda econômica de Bolsonaro e que as derrotas do PT e PSDB nesta eleição mostram o esgotamento do modelo político tradicional. Ele também disse que acredita que, se os partidos de direita e centro-direita tivessem apoiado Ciro Gomes (PDT), o resultado poderia ter sido outro.