Mentor intelectual de Bolsonaro, Olavo de Carvalho aceitaria ser embaixador temporário nos EUA
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Mentor intelectual de Bolsonaro, Olavo de Carvalho aceitaria ser embaixador temporário nos EUA


Considerado o mentor intelectual do novo governo e de grande parte do movimento direitista que levou Jair Bolsonaro à presidência da República, Olavo de Carvalho já indicou dois ministros para o presidente eleito . Em uma entrevista à TV Brasil, o professor e filósofo disse que não quis ocupar nenhum ministério, mas que aceitaria ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos, onde já reside. Ele, porém, afirma que seria um cargo temporário, de contribuição aos brasileiros.

Olavo de Carvalho afirmou que essa seria uma missão que poderia assumir para contribuir com o Brasil porque é nos Estados Unidos que estão os recursos que o País precisa para se desenvolver mais rápido.

 "O Bolsonaro , em discursos, duas vezes disse que me ofereceu dois ministérios, o da Educação ou da Cultura. Eu informei que não aceitaria nenhum. Então para não dizer que a minha má vontade é total eu disse que, em hipótese, eu aceitaria, a de embaixador nos Estados Unidos. Aceitaria por um motivo muito simples. A coisa que o Brasil mais precisa é dinheiro. E onde está o dinheiro? Está aqui”, explicou o filósofo.

O mentor do presidente eleito, porém, assegurou que não tem esse desejo e que só aceitaria o cargo se tivesse a certeza de que seria por pouco tempo.

“Isso não quer dizer que eu queira ser embaixador, nunca quis. Não quero mesmo. Acho um horror essa perspectiva. Seria um sacrifício. Se fosse, quero que seja temporário", assegurou.

Em contrapartida a essa aproximação com os Estados Unidos, ele recomenda que o Brasil deve ser duro com a China.

 "O que você acha melhor se nós estamos numa posição de dependência? O melhor é depender dos Estados Unidos ou depender da China? A China é um país que tem uma prosperidade enorme em cinco cidades. O resto é uma miséria sem fim”, defendeu.

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Segundo o filósofo, se concretizada uma ameaça da China de retirar os negócios do Brasil, isso acarretaria um prejuízo temporário, que seria depois compensado pelo dinheiro norte-americano.

"Essa ameaça me parece francamente belicosa. É uma ameaça para saber com quem nós estamos lidando", argumentou Olavo de Carvalho.

*Com Agência Brasil

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