Jair Bolsonaro diz que ainda se sente ameaçado de morte
Flickr/ Governo de Transição
Jair Bolsonaro diz que ainda se sente ameaçado de morte


Protegido por policiais da Polícia Federal mesmo após as eleições, Jair Bolsonaro voltou a falar sobre o atentado que sofreu em Juiz de Fora, quando foi atacado com uma faca que atingiu o seu abdômen. Comentando uma postagem de seu filho Carlos, o presidente eleito afirmou que muitas pessoas ainda gostariam de vê-lo morto.

 “Minha morte interessa a muita gente”, disse Jair Bolsonaro ao ser indagado sobre os riscos que corre como próximo presidente. O tema voltou a ser assunto após um post de seu filho Carlos Bolsonaro lembrando o atentado sofrido por seu pai em setembro.

Segundo o vereador do Rio de Janeiro, mesmo após a posse o p residente eleito continuará ameaçad o .

 “A morte de Jair Bolsonaro não interessa somente aos inimigos declarados, mas também aos que estão muito perto. Principalmente após de sua posse! É fácil mapear uma pessoa transparente e voluntariosa. Sempre fiz minha parte exaustivamente. Pensem e entendam todo o enredo diário”, escreveu Carlos Bolsonaro.

 O presidente eleito precisou responder sobre quem eram as pessoas próximas que poderiam o matar e evitou polêmicas, citando novamente o caso de Adelio Bispo de Oliveira.

 "Quando eu recebi a facada estava muito próximo de mim o elemento, é necessário estar esperto em todo momento”, comentou.

 Jair Bolsonaro aproveitou para atacar seus adversários e deixou a suposição de que a investigação contra Adelio Bispo de Oliveira ainda pode trazer novidades sobre quem são os seus verdadeiros inimigos.

 “Ele era filiado ao PSOL. No meu entender a investigação está muito próxima de estar concluída”, disse.

 O capitão reformado sofreu um ataque de faca durante um ato de campanha nas ruas de Juiz de Fora, Minas Gerais. Em meio a uma multidão, Adélio Bispo de Oliveira conseguiu furar o bloqueio da segurança do então candidato e o acertou no abdômen. Imediatamente ele foi conduzido à delegacia e recebeu voz de prisão.

 A investigação da polícia sobre a motivação do ataque concluiu que Adélio agiu sozinho e por não gostar de Jair Bolsonaro . Devido ao ferimento, o presidente eleito precisou ser  operado três vezes e ainda convive com uma bolsa de colostomia, que só deve ser retirada após a posse.

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