Economista Roberto Castello Branco (foto) deve assumir o comando da Petrobras, afirma equipe de Paulo Guedes
Greg Salibian/iG
Economista Roberto Castello Branco (foto) deve assumir o comando da Petrobras, afirma equipe de Paulo Guedes

O braço direito do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), Paulo Guedes, que já foi confirmado como o futuro superministro da Economia – em uma pasta que vai englobar Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio Exterior – confirmou, nesta segudna-feira (19), que o economista Roberto Castello Branco aceitou o convite de Bolsonaro para assumir o comando da Petrobras em 2019.

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Castello Branco, que é apresentado, em nota, como economista com pós-doutorado pela Universidade de Chicago e “extensa experiência nos setores público e privado”, foi indicado para a presidência da Petrobras justamente por Paulo Guedes. Ele já ocupou cargos de direção no Banco Central e na mineradora Vale, fez parte do Conselho de Administração da Petrobras e desenvolveu projetos de pesquisa na área de petróleo e gás.

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Além disso, Castello Branco é diretor do Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico da Fundação Getulio Vargas (FGV). Ao longo da campanha presidencial de Bolsonaro, o economista esteve próximo de Paulo Guedes e de Bolsonaro, assumindo, hoje, um papel de confiança na equipe de transição do presidente eleito.

Hoje, o atual presidente da estatal é Ivan Monteiro. Ele assumiu o cargo em junho deste ano, a partir da saída de Pedro Parente, que renunciou. Na época, Parente deixou a estatal em consequência da greve dos caminhoneiros em todo o Brasil, que vinha questionando a política de reajuste dos preços dos combustíveis. Atualmente ele está no comando da BRF.

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Monteiro deve permanecer no comando da  Petrobras até a nomeação de Castello Branco para o cargo, o que deve acontecer apenas no ano que vem, depois que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, assumir o poder e passar a nomear sua equipe ministerial. Há indícios de que Monteiro tenha sido sondado para ocupar a presidência do Banco do Brasil durante a gestão Bolsonaro, mas não há confirmações sobre tal acordo. 

* Com informações da Agência Brasil.

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