Vice-presidente eleito, o general Hamilton Mourão, falou sobre o programa Mais Médicos e a Petrobras nesta segunda
Divulgação/Exército Brasileiro - 7.7.14
Vice-presidente eleito, o general Hamilton Mourão, falou sobre o programa Mais Médicos e a Petrobras nesta segunda

Candidato a vice, que compunha a chapa do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), o general Hamilton Mourão, afirmou nesta segunda-feira (19) que acredita que "metade" dos profissionais cubanos ligados ao programa Mais Médicos não voltará ao seu país de origem porque gostam do "estilo de vida" do Brasil. 

Leia também: Após críticas de Bolsonaro, Cuba cancela convênio com o programa Mais Médicos

Quando questionado sobre uma solução para repor as vagas dos cubanos que deixarão o Brasil, Mourão afirmou que a logística para a saída dos profissionais do País é "complicada" e, segundo ele, parte deles deseja permanecer no Brasil. "Posso até ser leviano aqui, mas eu acho que metade não volta [para Cuba]... acho que eles gostam do nosso estilo de vida", disse.

Perguntado se os médicos cubanos serão bem recebidos, Mourão lembrou que o próprio Bolsonaro já falou sobre o assunto. Na semana passada, o presidente eleito disse que os cubanos que pedirem asilo no País serão atendidos pelo governo brasileiro e os profissionais que quiserem continuar atuando como médicos terão que se submeter a exames de validação de diplomas.

O vice-presidente eleito também elogiou o nome de Roberto Castello Branco, indicado pela equipe do futuro ministro da Economia Paulo Guedes, para presidir a Petrobras. O economista, que já aceitou o convite para assumir a estatal, está a caminho de Brasília e deve falar com os jornalistas na tarde desta segunda. 

Leia também: Roberto Castello Branco aceita convite para assumir a presidência da Petrobras

"Acho um nome extremamente competente, o Gil Castello Branco, excelente. E vai manter essa gestão de recuperação que a empresa está passando", disse o vice. Ele confundiu Roberto com Gil Castello Branco, da ONG Contas Abertas.

Sobre uma provável privatização da estatal, o vice de Bolsonaro afirmou que o futuro governo pretende preservar o “núcleo duro” da Petrobras , mas estuda a possibilidade de negociar áreas como distribuição e refino.

Leia também: Bolsonaro defende a soberania e as leis brasileiras: 'temos que ser respeitados'

"Temos falado que núcleo duro da Petrobras, que é a prospecção, que é onde está a inteligência, o conhecimento, isso não vai ser privatizado. Agora, podemos negociar distribuição, refino, isso é algo que pode ser negociado", disse Mourão

*Com informações da Agência Brasil

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!