Capa da Folha de S.Paulo uma semana do segundo turno das eleições. Redes Sociais desmentiram o jornal
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Capa da Folha de S.Paulo uma semana do segundo turno das eleições. Redes Sociais desmentiram o jornal



Foi com essa manchete que o jornal Folha de S.Paulo abriu sua edição do dia 18 de outubro. Uma semana antes do segundo turno das eleições, um dos principais jornais do País estampava em sua capa uma informação que foi desmentida pelas redes sociais (Twitter, Facebook, Instagram e WhatsApp) na tarde desta segunda-feira (12).

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As empresas de  redes sociais  enviaram um comunicado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmando que o presidente eleito Jair Bolsonaro e seu partido, o PSL, não pagaram para impulsionar conteúdo e disseminar mensagens durante as eleições 2018. 

As manifestações foram liberadas depois que o ministro Barroso determinou que as empresas informassem se a campanha pagou pelo impulsionamento de conteúdo. O Twitter, Instagram e Facebook dizem ainda que podem fornecer dados de outras páginas e contas, caso seja pedido pela Justiça Eleitoral.

"O Twitter averiguou internamente e foi constatado que as contas verificadas do candidato Jair Messias Bolsonaro e do partido político Partido Social Liberal (PSL) não contrataram impulsionamento de qualquer conteúdo, seja este eleitoral ou não" diz o comunicado. O Twitter disse que não permite anúncios de campanha eleitoral no Brasil, Marrocos, Paquistão e Coreia do Sul. 

O Facebook, que é também responsável pelo Instagram, divulgou resposta parecida. De acordo com a empresa, Bolsonaro e o PSL "não contrataram impulsionamento de conteúdos no período entre 16 de agosto de 2018 e 28 de outubro de 2018".

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O WhatsApp, por sua vez, negou o fornecimento desse tipo de serviço para quaisquer empresas.“O WhatsApp opera um aplicativo de envio de mensagens privadas e, portanto, não ‘impulsiona conteúdo na rede mundial de computadores’ em favor de qualquer partido político. Logo, o WhatsApp não foi contratado pela campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro para fornecer ‘serviços de impulsionamento de conteúdo na rede mundial de computadores’ em seu favor e, por isso, não possui as informações requisitadas por esse Egrégio Tribunal Superior Eleitoral”, explicou a empresa.

O Google foi a única empresa que admitiu gastos da campanha de Bolsonaro, mas apresentou as notas no valor de R$ 1 mil e afirmou ter trabalhado dentro das regras atribuidas pelo TSE para campanhas pela internet. 

"A campanha do Sr. Jair Messias Bolsonaro efetuou contratações com a Google Brasil na forma dos dispositivos mencionados [resolução do TSE que permite o impulsionamento de conteúdo], sendo representado pelo Partido Social Liberal".

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A Folha de S.Paulo afirma que empresários impulsionaram os disparos a favor de Bolsonaro e contra o PT. A prática seria ilegal. Bolsonaro e seus aliados negam a contratação destes serviços.

Jair Bolsonaro discursa em Brasília após encontro com Michel Temer
Divulgação/ Facebook Jair Messias Bolsonaro
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Na última quinta-feira (8), o ministro e relator no TSE da prestação de contas de Bolsonaro, Luís Roberto Barroso, deu um prazo de três dias para que as redes sociais  (WhatsApp, Facebook, Twitter, Instagram) e Google respondessem se houve ou não a contratação de disparos de mensagens a favor do presidente durante a eleição.

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