Deputado Luiz Henrique Mandetta é o principal cotado para assumir o Ministério da Saúde no governo Bolsonaro
Valter Campanato/Agência Brasil
Deputado Luiz Henrique Mandetta é o principal cotado para assumir o Ministério da Saúde no governo Bolsonaro


No mesmo dia em que confirmou que o ex-ministro de Dilma Rousseff, Joaquim Levy, será presidente do BNDES durante o seu governo, o presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou que o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) é um dos cotados a assumir o Ministério da Saúde.

Luiz Henrique Mandetta é médico ortopedista pediátrico, não se candidatou novamente e portanto ficará sem mandato no próximo ano. Ele se reuniu de manhã com Bolsonaro e conversaram sobre a possibilidade de assumir a pasta.

Segundo Bolsonaro , Mandetta, de 53 anos, se for nomeado para a Saúde terá missões específicas.

“Tem que tapar os ralos”, afirmou. “Queremos facilitar a vida do cidadão e economizar recursos, já que não temos como falar em investir mais em saúde porque estamos no limite em todas as áreas.”

O presidente eleito conversou com a imprensa ao sair de casa nesta segunda-feira (12), na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, para novamente ir à agência do Banco do Brasil sacar dinheiro. Foi a terceira vez que Bolsonaro saiu nos últimos dias para ir ao banco.

Caso Mandetta assuma a pasta da Saúde, o estado do Mato Grosso do Sul já terá dois ministros confirmados no próximo governo. Tereza Cristina, também deputada federal do DEM , foi confirmada na Agricultura. Ela é líder da bancada ruralista na Câmara dos Deputados.

O deputado cotado a entrar no governo Bolsonaro participou diretamente da campanha do presidente eleito, sobretudo ajudando a especificar os planos na área de saúde. Por motivos particulares, o parlamentar não concorreu à reeleição em 2018.

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Além do deputado do DEM, o presidente do Hospital do Câncer de Barretos, Henrique Prata, já foi cotado a assumir o Ministério da Saúde .

Parlamentar desde 2011, Luiz Henrique Mandetta votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff em 2016 e, diferentemente da maioria da bancada do DEM, também foi a favor do afastamento de Michel Temer. Apesar disso, defendeu a PEC do teto dos gastos públicos enviada pelo presidente ao Congresso. 

*Com Agência Brasil

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