General Augusto Heleno coordena grupo de trabalho da Defesa no governo de transição de Bolsonaro
Antonio Cruz/Agência Brasil - 6.11.18
General Augusto Heleno coordena grupo de trabalho da Defesa no governo de transição de Bolsonaro

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), confirmou nesta terça-feira (6) a  possibilidade de criar o 'ministério da família' e deixar a pasta sob o comando do senador Magno Malta (PR). Em conversa com jornalistas nesta tarde, Bolsonaro também abriu a possibilidade de enviar o general Augusto Heleno, tido até aqui como 'superministro' da Defesa, para chefiar o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) – hoje ocupado pelo general Sérgio Etchegoyen.

"No que depender de mim, Heleno pode ir para o GSI", disse Bolsonaro após reunião com o comandante da Marinha, Eduardo Bacellar Leal, em Brasília. O futuro presidente ponderou que ainda "vai pensar" nessa possibilidade, surgida a partir do desejo de ter o general Augusto Heleno por perto no dia a dia do governo, uma vez que o gabinete do GSI é situado no Palácio do Planalto.

General da reserva do Exército, Heleno foi escalado como coordenador do grupo de trabalho voltado a ações de Defesa na equipe do governo de transição, que começou a ser anunciada nessa segunda-feira (5). Até o fim da semana passada, o próprio Bolsonaro se referia ao general como um dos seus  três 'superministros', ao lado de Paulo Guedes (Fazenda) e Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública).

De acordo com informações do jornal O Estado de São Paulo , o presidente eleito cogita "alguém da Marinha" para assumir seu Ministério da Defesa, caso a ida de Heleno para o GSI se confirme. Perguntado se aceitaria o novo cargo, o general disse que "vai pensar" na proposta, caso ela se efetive.

Além do general Augusto Heleno, Magno Malta entra na ciranda de cargos

Magno Malta e Jair Bolsonaro em reunião durante campanha; senador pode ganhar ministério
Reprodução/Facebook/Jair Bolsonaro
Magno Malta e Jair Bolsonaro em reunião durante campanha; senador pode ganhar ministério

Também durante sua rápida entrevista nesta tarde, Bolsonaro confirmou a possibilidade de ter Magno Malta, um dos seus aliados mais atuantes durante a campanha eleitoral, como titular no chamado ' ministério da família '.

O presidente eleito explicou que "a questão da família é importante" em seu projeto e se limitou a dizer que "é possível" promover a fusão das atuais pastas do Desenvolvimento Social e dos Direitos Humanos para entregar o novo ministério a Malta.

Outrora cotado até mesmo a ser vice do presidente eleito, Magno Malta  já atuou na base aliada dos governos Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer no Congresso Nacional. No último fim de semana, apoiadores de Bolsonaro chegaram a levantar a campanha #MagnoMaltaNão em protesto contra a possível nomeação do senador para um cargo no futuro governo.

Além da possível troca das atribuições do general Augusto Heleno, novos nomes para o governo de transição devem ser anunciados até a sexta-feira (9). Bolsonaro  já elencou 28 pessoas para sua equipe e ainda tem mais 27 nomeações disponíveis.

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