Se o candidato do PSL à Presidência da República vencer as eleições 2018 neste domingo (28), ele deve viajar ainda hoje para Brasília. Isso porque, de acordo com a Constituição Federal, a segurança do cotidiando dos presidentes brasileiros é de responsabilidade do Gabinete de Segurança Instituicional (GSI), e, no Rio de Janeiro, o candidato não estaria seguro. A segurança de Jair Bolsonaro já é pauta na Polícia Federal (PF).
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De acordo com a PF, a transferência do capitão da reserva, se eleito, será necessária. Afinal, nesse caso, será preciso aumentar a segurança de Jair Bolsonaro , que hoje está recluso em sua residência, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Ele não deixa a sua casa desde que foi vítima de um ataque a faca, durante a sua campanha presidencial – com exceção dos dois dias de eleição, quando saiu de casa para votar. Hoje, o candidato votou com colete à prova de balas na Vila Militar. Também neste domingo, eleitores – até mesmo crianças – foram revistados ao entrar no colégio eleitoral.
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Em uma carta enviada aos moradores e frequentadores do condomínio, a administração do conjunto habitacional orienta que os demais condôminos "evitem de sair de carro e receber visitas". A ideia é poupar o candidato de qualquer potencial ameaça, como a de alguém invadir o condomínio de Bolsonaro .
Segundo a PF, este condomínio na Barra da Tijuca
é muito exposto, com casas sem muros, muito devassadas e próximas umas das outras, o que tornaria impraticável a permanência de um presidente da República. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
“Nesse caso, a exigência e o rigor são muito maiores. Todos os moradores precisariam ser identificados todo o tempo. A área passa a ser controlada pela União, o que torna a rotinas das pessoas comuns muito complicada”, pondera um agente da corporação.
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Ainda pensando na segurança de Jair Bolsonaro , o plano da sua equipe é que, no caso de uma vitória no segundo turno das eleições de hoje, o candidato fique morando – até que assuma o cargo – em seu apartamento funcional em Brasília. Além disso, também cogitando a vitória do peeseelista, a equipe do candidato negocia, há duas semanas, a transição com o governo Temer.