O candidato do PSL ao lado de seu filho, na Câmara dos Deputados; filho de Bolsonaro causou mal-estar
Lúcio Bernardo Jr/ Câmara dos Deputados - 27.10.15
O candidato do PSL ao lado de seu filho, na Câmara dos Deputados; filho de Bolsonaro causou mal-estar

O candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) repreendeu neste domingo (21) seu filho Eduardo, reeleito deputado federal, por conta de sua declaração sobre "fechar" o Supremo Tribunal Federal (STF). A afirmação foi feita pelo filho de Bolsonaro em vídeo gravado em julho e que voltou ao noticiário nesta tarde após divulgação pela campanha de Fernando Haddad (PT).

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No vídeo, o filho de Bolsonaro diz, ainda, que bastaria "um soldado e um cabo" para fechar a mais alta corte da Justiça, uma vez que seus ministros não gozariam de popularidade "nas ruas".

Jair Bolsonaro afirmou que não conhece o vídeo no qual seu filho aparece dando essa declaração, mas mesmo assim contemporizou sugerindo que as falas foram "tiradas de contexto". "Isso não existe, falar em fechar o STF. Se alguém falou em fechar o STF, precisa consultar um psiquiatra", disse o candidato em entrevista coletiva concedida após evento na casa do empresário Paulo Marinho. 

O próprio Eduardo Bolsonaro também se manifestou sobre o vídeo que causou mal-estar na campanha do PSL mesmo em meio a um dia de manifestações de apoio em todo o País. Por meio de suas redes sociais, Eduardo Bolsonaro reconheceu que "foi infeliz" em sua declaração, mas disse que ela "não é motivo para alarde".





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Eduardo Bolsonaro, por fim, termina a mensagem concordando com seu progenitor. "Se alguém falar que o STF precisa ser fechado, de fato essa pessoa precisa de um psiquiatra. Eu jamais falei isso", defende-se.  

Já no vídeo que gerou a celeuma, Eduardo questionou: "O que é o STF? Tira o poder da caneta de um ministro do STF, o que ele é na rua? Se você prender um ministro do STF, vai ter uma manifestação a favor dos ministros do STF com milhões na rua?". 

Questionada em entrevita coletiva sobre a frase do filho de Bolsonaro , a ministra do STF Rosa Weber arrematou que "juiz algum no Brasil que honra a sua toga se deixa abalar por qualquer manifestação que pode eventualmente ser compreendida como inadequada".

* Com informações da Agência Brasil

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