O presidente nacional do MDB, Romero Jucá, não conseguiu a reeleição para o Senado neste domingo (7). Após 24 anos atuando em cargos públicos, ele tentava renovar o mandato pela quarta vez consecutiva em Roraima, mas acabou com a terceira colocação.
"Por 434 votos, infelizmente não entramos no Senado”, afirmou, em vídeo publicado nesta segunda-feira (8) em sua conta no Facebook . “Muitos ataques, muitas agressões e muitas mentiras fizeram com que eu tivesse essa condição de perder votos", completou, explicando a falha na reeleição para o Senado . Depois de agradecer pelos votos recebidos e lembrar que, até fevereiro de 2019, quando os novos eleitos tomarão posse dos cargos, continuará trabalhando pelo estado.
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Roraima elegeu Chico Rodrigues (DEM), com 22,75% dos votos válidos, e Mecias de Jesus (PRB), com 17,43%. Jucá veio logo atrás, com 17,34% e uma diferença de apenas 434 votos para o segundo candidato eleito. Desde agosto, o emedebista já oscilava entre a terceira e a quarta colocação nas principais pesquisas de intenção de voto.
Outros grandes nomes não conseguem a reeleição para o Senado
Outros candidatos tradicionais na história política e com longos mandatos, como o petista Lindbergh Farias, também ficaram sem cargos e se manifestaram nas redes sociais. Lindbergh, senador pelo Rio de Janeiro desde 2011, tentava a reeleição para o cargo – sem sucesso. No Twitter, ressaltou a importância da votação de Fernando Haddad (PT): "Agora, a tarefa é eleger Haddad presidente no segundo turno, derrotando aquele que se diz anti-sistema, mas votou tudo com Temer. À luta!”.
Também no Twitter, Roberto Requião (MDB), candidato no Paraná, comentou a derrota nas urnas : "Efeito Bolsonaro e duro ataque de infamias e calúnias nas redes nos ultimos dias". O candidato era líder nas pesquisas de intenção de voto ainda no sábado (6).
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O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB), também não conseguiu a reeleição para o Senado
no Ceará. Outros nomes de destaque, como Magno Malta (PR) e Edison Lobão (MDB) também ficaram de fora do Congresso.
*Com informações da Agência Brasil