Ciro Gomes, candidato do PDT à Presidência da República
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Ciro Gomes, candidato do PDT à Presidência da República

Ciro Gomes, candidato à presidência da República pelo PDT, não mediu palavras, em sabatina realizada pela Faap / O Estado de S. Paulo, para se referir ao seu rival na disputa, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL).

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Para Ciro Gomes , a projeção política do Bolsonaro se dá pois ele expressa anseios da elite brasileira, como a suspensão do diálogo, da tolerância às diferenças e à diversidade de ideias .

“Ele [ Bolsonaro ] manda a ver: ‘bandido bom é bandido morto’. Isso é uma resposta tosca para uma sociedade que está com medo no coração e zangada com a absoluta inconsequência dos públicos de prevenir a violência”, disse.

Para o candidato, o deputado federal é representativo de ideias de uma minoria de “machos, brancos e ricos”, e que, apesar de aparecer bem em pesquisas eleitorais, não será eleito. Isso porque, disse Ciro, os brasileiros “não cometerão esse suicídio coletivo”.

Antes, na semana passada, o pedetista já havia se referido ao deputado como “projeto de hitlerzinho brasileiro”. A tendência é que, com a aproximação das eleições, os ataques entre os candidatos se intensifiquem.

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Ciro Gomes comenta Lava Jato e Lula

Ciro Gomes (PDT) em entrevista ao Jornal Nacional
Divulgação
Ciro Gomes (PDT) em entrevista ao Jornal Nacional

Também na semana passada, em entrevista ao Jornal Nacional, Ciro enfrentou temas polêmicos. O candidato argumentou que, por ter “ficha limpa” e não responder a inquéritos criminais, seus adversários frequentemente o criticam a partir de suas falas polêmicas. Assim, quando disse que “receberia o juiz Sergio Moro à bala” ou que “colocaria o Ministério Público de volta à sua caixinha”, estaria, na verdade, buscando traduzir em linguagem popular críticas pertinentes à operação.

“A operação Lava Jato tem desequilíbrios. Não há, por exemplo, nenhum quadro do PSDB na cadeia, embora abundem provas de corrupção contra os tucanos”, apontou o pedetista.

“Há muitos abusos, destruição de reputações, os prefeitos das pequenas cidades tem sofrido com a atuação do Ministério Público. Quando os promotores fogem de suas atribuições, eles perdem a legitimidade. O presidente tem o poder de colocá-los de volta na sua caixinha, isto é, fazê-los cumprir suas determinações”, completou.

Sobre o ex-presidente Lula, Ciro Gomes defendeu que “ele não é um satanás como parte da imprensa pensa, nem um santo como pensa o PT. Ele fez muita coisa boa para muita gente no Brasil. Faço essa menção a ele em respeito ao povo brasileiro. A população mais pobre sentiu na pele as consequências do bom governo dele. Não devemos comemorar o fato de ter o maior líder popular do país preso”.

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