Depois de atravessar um período de sucessivas derrotas políticas e jurídicas, com o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff e a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT volta a se firmar isolado como o partido preferido do brasileiro.
Leia também: TV Globo decide que não fará cobertura da campanha do PT
Em pesquisa do instituto DataFolha divulgada na quarta-feira (23), o PT foi mencionado por 24% dos entrevistados como o partido de preferência, consolidando assim a crescente que, nas pesquisas anteriores, já apontavam a legenda como a mais relevante do país.
Bem atrás do partido de Dilma, Lula e Haddad , surgem, empatados, PSDB e MDB – os dois pontuaram, cada um, 4%. Em terceiro lugar, embolados com apenas 1%, aparecem o PSOL, PDT e PSB. Entre os principais partidos políticos brasileiros, só o PSB não terá candidato à Presidência – os socialistas decidiram manter neutralidade nas eleições de 2018.
A maior parte da população, entretanto, afirma não ter preferência partidária: essa foi a resposta de 52% dos entrevistados na pesquisa.
Leia também: PT divide destaque entre Lula e Haddad no primeiro vídeo de campanha
PT de Lula lidera as pesquisas para a Presidência
A pesquisa Datafolha sobre os candidatos à Presidência nas Eleições 2018 divulgada nesta quarta-feira (22) aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso desde abril e com a candidatura contestada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como líder da corrida eleitoral, concentrando 39% das intenções de voto.
O ex-presidente é seguido pelo candidato do PSL, Jair Bolsonaro, que tem 19% da preferência dos eleitores. A pesquisa coloca três candidatos tecnicamento empatados na briga pela terceira colocação: Marina Silva (Rede), com índice de 8%, Geraldo Alckmin (PSDB), com 6% e Ciro Gomes (PDT), com 5% das intenções de voto.
Alvaro Dias (Podemos) alcançou o índice de 3% e João Amoedo (Novo), ficou com a marca de 2%. Henrique Meirelles (MDB), Cabo Daciolo (Patriota), Vera (PSTU) e Guilherme Boulos (PSOL) atingiram 1% de intenções de voto. Os demais candidatos não atingiram o índice mínimo. Brancos e nulos somam 11% e 3% - números que dobram sem a presença de Lula ( PT ) nas pesquisas.
Leia também: "Reforma da Previdência não será prioridade", diz economista da equipe do PT