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O candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, anunciou neste domingo (5) o nome do general Hamilton Mourão como candidato a vice-presidente na chapa encabeçada por ele. À Folha de S. Paulo , a assessoria de imprensa do PRTB, partido do general, confirmou a informação e disse que candidatura deve ser oficializada no encontro nacional da sigla na tarde de hoje.
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O anúncio de Bolsonaro
foi feito no Jaçanã, zona Norte de São Paulo, para uma plateia de apoiadores e militantes do PSL. Entre os participantes do evento estava o príncipe Luiz Phillipe de Orleáns e Bragança, que foi cotado para o cargo de vice. Segundo a reportagem do jornal, o príncipe disse 'não estar chateado com a decisão do presidenciável', já que 'a vaga não era para ser dele'. Ele estaria sendo sondado para o Ministério das Relações Exteriores.
Como de praxe, o candidato da extrema-direita atacou o grupo a que chama de "esquerdalha", ainda apontando que outros partidos "podem ter dinheiro e TV", mas que "somente ele tem o povo ao seu lado".
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Eduardo Bolsonaro, filho do presidenciável e deputado federal, foi o primeiro da família a discursar. Ele voltou seu discurso aos militares e aos entusiastas de armas, também como de costume. "Sabe por que nossos policiais morrem? Porque, se eles atirarem, sabem que irão responder a um processo", afirmou.
Nomes de possíveis vices de Jair Bolsonaro
![A advogada Janaína Paschoal era o nome mais esperado para a vaga de vice de Bolsonaro, mas recusou convite A advogada Janaína Paschoal era o nome mais esperado para a vaga de vice de Bolsonaro, mas recusou convite](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/97/4k/77/974k77r5g9dhh1wqooffj7hf0.jpg)
Antes de anunciar o general Mourão como candidato a vice em sua chapa, Bolsonaro cogitou outros nomes para a vaga, como o do príncipe e do general Augusto Heleno. O mais cotado, porém, era o da advogada Janaína Paschoal, mais conhecida por ser autora do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, que recusou o convite nesse sábado (4). Ela justificou-se pelo Twitter, afirmando que a família não poderia acompanhá-la na mudança em Brasília, ainda pedindo "desculpas ao Brasil".