Gilberto Occhi (PP), presidente da Caixa Econômica, deixará o banco estatal para assumir o ministério da Saúde. Ele ocupará, assim, o cargo que era de seu correligionário Ricardo Barros , que deixou a pasta para se candidatar à Câmara nas eleições de outubro. A informação é do site de notícias G1 .
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Michel Temer (MDB) tomou a decisão na noite desta quarta-feira (28). Ontem, Barros encaminhou à Presidência sua carta de demissão, agradecendo o governo e explicando que focaria esforços em sua campanha.
O prazo para aspirantes a cargos eletivos deixarem seus postos nos ministérios é 7 de abril – por isso, nos próximos dias o governo deve apresentar novas baixas em seus quadros.
Occhi estava na presidência da Caixa desde junho de 2016, quando Temer substituiu os indicados de Dilma Rousseff nas estatais. A petista foi afastada do governo em maio do mesmo ano pela Câmara dos deputados.
No próprio governo de Rousseff, Occhi, que tem perfil técnico, foi ministro da Integração Nacional e das Cidades.
A condição determinada pelo MDB para que o PP mantivesse seu espaço no governo é que a legenda apoie Michel Temer em sua candidatura pela reeleição no Planalto.
Embora o presidente apresente péssimo índice de intenção de votos, Temer crê que pode reverter esse quadro após o início da campanha na TV – o MDB é um dos partidos com mais tempo no horário eleitoral obrigatório.
BNDES
Já Paulo Rabello de Castro, presidente do BNDES, entregou na terça (27) sua carta de demissão ao presidente.
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Rabello de Castro pretende concorrer à Presidência da República, e pode inclusive disputar o cargo contra seu ex-chefe, Michel Temer. Na carta, ele diz que deixa o banco no fim de março.
“Entregamos a Vossa Excelência e ao país duas grandes instituições brasileiras, muito bem equipadas, prontas para contribuir de modo decisivo para a transformação da economia e da sociedade brasileira […]. O calendário eleitoral exige me desligar de sua valorosa equipe em 31 de março próximo. Penso me engajar politicamente, sempre contando com seu consentimento e apoio”.
Os nome de seu substituto ainda não foi oficializado pelo Planalto.
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