Na véspera do fim do ano, o presidente da República, Michel Temer, recebeu um atendimento médico no Palácio do Jaburu e passou o réveillon em Brasília – ao invés de viajar para Marambaia, no litoral do Rio de Janeiro, como havia sido anunciado previamente. Isso porque ele se recupera de uma nova infecção urinária, detectada recentemente detectada.
Com isso, a saúde de Michel Temer volta a receber cuidados especiais e retorna às manchetes dos principais jornais brasileiros. De acordo as primeiras informações, a recomendação médica é de que ele tenha uma rotina mais "tranquila" durante essa semana para não agravar o quadro clínico.
"O presidente está descansando em casa neste feriado após agenda extensa na última semana e amanhã retoma agenda normal", diz a assessoria por e-mail.
Nesta terça-feira (2), Temer fez uma caminhada de cerca de 20 minutos, na residência oficial do Palácio do Jaburu. O primeiro dia útil do ano, para o presidente, deverá ser marcado por assinaturas de despachos no palácio, sem a sua participação em nenhum evento público.
Ainda nesta terça, Temer retirou a sonda na uretra que havia colocado em 13 de dezembro, após passar por um procedimento cirúrgico para desobstrução. Antes disso, ele havia passado por um cateterismo, pela colocação de stents em três artérias coronárias e uma para desobstruir a uretra.
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De acordo com a Globo News , no fim da manhã desta terça, o presidente recebeu os ministros Carlos Marun (Secretaria de Governo), Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral da Presidência). Os assuntos tratados nos encontros, porém, não foram divulgados.
Viagem para um hospital de São Paulo
Apesar da recomendação médica, como o presidente é tratado pessoalmente por um médico do Hospital Sírio-Libanês, não está descartada uma viagem para São Paulo, onde fica o hospital e ele iniciou seu tratamento.
Aos 77 anos, o político é o presidente mais velho da história do País. Esse é o último réveillon que Michel Temer passa como presidente do Brasil, isso porque ele deve deixar o cargo ao fim deste ano – já que o País terá eleições gerais em outubro, e escolherá um novo presidente.
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* Com informações da Agência Ansa.