DEM, partido de Maia, também estaria de portas abertas para João Doria, caso ele não seja o candidato do PSDB
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
DEM, partido de Maia, também estaria de portas abertas para João Doria, caso ele não seja o candidato do PSDB

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), afirmou que o Democratas "com certeza" apoiaria a candidatura do prefeito de São Paulo , João Doria (PSDB), à Presidência da República. A declaração, divulgada pela Folha de S.Paulo , foi feita antes de um jantar na casa do prefeito paulista, na quinta-feira (21).

Maia questionou “qual seria a melhor opção que não apoiar João Doria” , caso o PSDB decidisse lançar a candidatura do prefeito, e o DEM não tivesse candidato. "Viemos ver o sucesso da gestão dele [Doria], um exemplo para todo o Brasil. Doria vem na linha do que a sociedade quer: a mudança, a renovação", pontuou o parlamentar.

O presidente da Câmara também foi questionado se seu partido apoiaria uma eventual candidatura do governador Geraldo Alckmin (PSDB), ao que ele teria hesitado, mas respondido: "se não tivermos candidato, apoiaríamos com o mesmo carinho."

Sem pretensões

O prefeito de São Paulo voltou a negar uma possível candidatura à Presidência. "Sou candidato a ser presidente do Santos Futebol Clube", brincou. Doria também afirmou que não pretende mudar de partido. "Não é o momento sequer de pensar isso. Sou filiado ao PSDB desde 2001 e tenho me mantido fiel", insistiu.

No último dia 4, em entrevista concedida ao jornal O Estado de S.Paulo , Doria disse que o PSDB deve se basear na opinião popular  para escolher o candidato a presidente. A afirmação é um recado velado aos tucanos que defendem a indicação de Geraldo Alckmin. As últimas pesquisas eleitorais mostram que o prefeito de São Paulo possui mais intenções de voto do que o governador na disputa presidencial.

“Não se pode imaginar a decisão do PSDB sobre o nome que vai disputar a Presidência da República ou o estado de São Paulo se você não ouvir o povo. Não há como imaginar que alguém possa ser indicado sem que seja pelo povo”, afirmou Doria, dizendo que não faz uma “defesa personalista”.

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Apesar de afirmar que defende a realização de prévias para escolha do candidato, João Doria garantiu que não participará de um processo do tipo contra Alckmin – que é seu padrinho político. “Não faz o menor sentido. Não faria isso. Desde já me excluo dessa condição.”

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