Depoimentos ao TSE de aliados de Bolsonaro mostram estratégia para livrar ex-presidente
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Depoimentos ao TSE de aliados de Bolsonaro mostram estratégia para livrar ex-presidente

Os membros do TCU (Tribunal de Contas da União) adiaram o prazo para a conclusão da auditoria sobre os presentes recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante seu mandato, entre 2019 e 2022. A data, inicialmente, estava prevista para junho, mas agora não há previsão para sua conclusão.

O ministro Augusto Nardes, nome considerado, nos bastidores, como aliado político de Bolsonaro, é quem está conduzindo o caso. Há relatos de que o tribunal enfrentou dificuldades para poder intimar o ex-presidente e isso teria sido a causa do atraso do procediment o.

A auditoria foi iniciada para verificar se há indícios de outras irregularidades, como as joias recebidas da Arábia Saudita

A fiscalização foi anunciada em 22 de março e tinha prazo até 20 de junho para ser concluída. No entanto, o Itamaraty e a Casa Civil solicitaram mais 15 dias úteis para fornecer as informações solicitadas pelo TCU, adiando a conclusão da auditoria para julho.

Se forem encontradas irregularidades nos presentes recebidos, o TCU pode compartilhar provas com outros órgãos de fiscalização, como a Polícia Federal e o Ministério Público, para instruir eventuais novos processos judiciais contra o ex-presidente.

Em março, o TCU ordenou que Bolsonaro devolvesse as joias à Presidência da República. A defesa do ex-presidente cumpriu a ordem dias depois. Mas, as joias ainda não foram incorporadas ao patrimônio público até o momento. 

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