A Justiça de São Paulo prorrogou por mais um ano o período de reclusão de 15 líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) em presídios federais - sob a administração do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
A decisão do juiz-corregedor Paulo Eduardo de Almeida Sorci, do Deecrim-1 (Departamento Estadual de Execução criminal-1) extendeu o prazo que venceria em janeiro de 2022. Com isso, os criminosos ficarão sob custódia federal até janeiro de 2023.
Em fevereiro de 2019, os 15 líderes da organização - incluindo Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola - encontravam-se presos na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo.
Após a Polícia Civil apontar que o narcotraficante Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho - tido como braço direito de Marcola - havia orquestrado um plano para resgatar os líderes do PCC, os presidiários foram transferidos às prisões de segurança máxima.
O Ministério Público de São Paulo afirmou, ainda, que para a realização do plano de fuga, os criminosos desembolsaram dezenas de milhões de dólares. Os investimentos foram realizados nas áreas de logística, compra de automóveis blindados, aeronaves, armamento e treinamento de guerra. As informações são do jornalista Josmar Jozino.